O presidente do Grupo EBX, Eike Batista, afirmou que a LLX, empresa de logística do grupo, está negociando com a Petrobras uma parceria para a tancagem de parte da produção da estatal no Porto de Açú, que está sendo construído no norte do estado do Rio de Janeiro.
No segundo trimestre, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para construção de unidade para tancagem e tratamento de petróleo (UTP) no porto.
A tancagem é a armazenagem de petróleo após a sua extração. No final de maio deste ano, o diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, anunciou que a companhia irá investir US$ 350 milhões em um terminal flutuante para fazer esse tipo de armazenamento já para escoar parte da produção do pré-sal a partir de 2013.
Na época, Costa afirmou que os terminais terrestres de São Sebastião (SP) e Angra dos Reis (RJ) já operavam em plena capacidade, e que o terminal a ser construído pela própria empresa ficará localizado a 90 quilômetros da costa entre o norte do Estado de São Paulo e o sul do Estado do Rio de Janeiro, e contará inclusive com um navio do tipo FSO (flutante, para estocagem e transferência).
Na mesma ocasião, Costa também afirmou que a Petrobras faria este primeiro terminal flutuante que deve entrar em operação em 2013, mas que depois a empresa iria ter mais uns outros três ou quatro terminais do mesmo tipo.
Segundo Eike Batista, a Petrobras também pode fechar parcerias com a OSX. "A Petrobras tem os mesmos mesmos interesses que a OSX, que tem capacidade para oferecer navios sonda e equipamentos à Petrobras. "Vai ter um leilão e aí ganha o melhor preço", disse.
A OSX já têm acordo para a construção de cinco plataformas de do tipo FPSO com outra empresa do Grupo EBX, a OGX, especializada na exploração de óleo e gás natural.
Fonte: Valor
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