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LLX negocia terras para ampliar Superporto Sudeste

A LLX soma R$ 1,891 bilhão na construção do Superporto do Açu e Superporto Sudeste desde 2007

LLX tem prejuízo de R$ 3,3 milhões no terceiro trimestre 09/11/10

Empresa logística de Eike Batista sonda terrenos na região de Itaguaí (RJ) para elevar área de depósito de minério de ferro para 100 milhões de toneladas; prejuízo de R$ 3,3 milhões no terceiro trimestre.

"Temos hoje 50 hectares, que são suficientes para operarmos 50 milhões de toneladas e estamos negociando novas áreas para atingir 100 milhões de toneladas", afirmou em teleconferência com analistas o diretor financeiro Leonardo Pimenta Gadelha.

O executivo ressaltou, contudo, que a compra de novas áreas dependerá da "qualidade do minério" em prospecção na região de Serra Azul (MG).

O investimento previsto para o Superporto Sudeste é de R$ 1,8 bilhão, com meta de movimentar 50 milhões de toneladas de minério por ano. De acordo com o projeto inicial, o porto teria área de 78 hectares, profundidade de 21 metros e dois berços para atracação de navios de petróleo (geralmente de maior calado).

Segundo Gadelha, a empresa investiu cerca de R$ 326 milhões no terceiro intervalo financeiro deste ano, a maior parte no porto de Itaguaí. "Avançamos na construção de depósitos para minério de ferro", disse.

A LLX soma R$ 1,891 bilhão na construção do Superporto do Açu e Superporto Sudeste desde 2007. "A velocidade de investimento deve acelerar para conseguirmos avançar na implantação do Super Porto Sudeste", afirmou o executivo

Nova siderúrgica no Açu

O foco da LLX será agora o Superporto do Açu, em São João da Barra (RJ). Projetado para ocupar 9 mil hectares, com até 30 berços para movimentação de produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, minério de ferro, granéis líquidos, o porto está orçado em R$ 4,3 bilhões.

A LLX Minas-Rio, responsável pela implantação do terminal dedicado ao minério de ferro, deve arcar com R$ 1,9 bilhão do projeto. Enquanto a LLX Açu, coordenadora da operação das demais cargas, responderá por R$ 2,4 bilhões. "Estamos nos concentrando no desenvolvimento comercial do Açu", disse Gadelha.

A empresa já negociou a entrada da siderúrgica Ternium no Açu, onde vai construir planta com capacidade para 5 milhões de toneladas de aço por ano, podendo expandir para 7 milhões de toneladas. A chinesa Wuhan também firmou parceria para se instalar no porto com fornos para produzir 5 milhões de toneladas, unidade expansível para 10 milhões.

Gadelha sinalizou que a LLX pode estar negociando com uma terceira siderúrgica para o porto de São João da Barra, região norte do Rio de Janeiro. "Esperamos novidades para o primeiro semestre do ano que vem", indicou.

Prejuízo de R$ 3,3 milhões no terceiro trimestre

A LLX reverteu resultado positivo de igual período em 2009, quando registrou alta de R$ 471 mil.

O prejuízo líquido de R$ 3,3 milhões da LLX no terceiro trimestre foi puxado, segundo a empresa, por despesas gerais R$ 29 milhões. Montante "parcialmente compensados pelo resultado financeiro positivo de R$ 17 milhões e pela receita de aluguel no valor de R$ 3,1 milhões", disse a companhia em nota.

A LLX encerrou o exercício fiscal entre julho e setembro com R$ 277,4 milhões em caixa, apresentado recuo ante os R$ 346,3 milhões do segundo trimestre deste ano.
Fonte: Brasil Econômico/Nivaldo Souza






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