Grupo registrou R$ 739 milhões de receita operacional no período, com destaque para receita recorde e crescimento das margens operacionais na área de navegação, com maior rentabilidade do feeder
A Log-In Logística Integrada registrou lucro líquido de R$ 25,1 milhões no segundo trimestre, 237,4% acima do mesmo período de 2024. De abril a junho, o grupo apurou R$ 739,2 milhões de receita operacional líquida, maior ROL já registrada para um segundo trimestre e que representa crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado consolidado foi de R$ 181,3 milhões, alta de 21,2% na comparação anual e novo recorde histórico da companhia.
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A Log-In avalia que os resultados foram alavancados, principalmente, pela área de navegação costeira, que registrou receita recorde, e pelo crescimento das margens operacionais, resultado da melhoria na rentabilidade das operações feeder. Outro destaque foi a redução nas despesas operacionais e ganhos de eficiência em outras unidades de negócio.
Para o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Log-In, Pascoal Gomes, o trimestre foi marcado por avanços relevantes na geração de receita e Ebitda, com controle de custos e bom desempenho das operações. A Log-In considera que os resultados reforçam a resiliência do modelo de negócio da companhia e a consistência da execução estratégica. “Seguimos disciplinados na execução do nosso plano de longo prazo, com foco em eficiência e prestação de serviço cada vez mais adequados à realidade de cada cliente”, afirmou Gomes.
A área de navegação costeira apresentou ROL de R$ 487,6 milhões no trimestre, alta de 16,6% frente ao segundo trimestre de 2024, com destaque para o feeder, que atingiu receita de R$ 211,9 milhões, o maior valor para um segundo trimestre, com crescimento de 63,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. Na avaliação da Log-In, o desempenho refletiu o aumento da demanda feeder em rotas com melhor ROL unitária, apesar da queda de volume decorrente do encerramento do serviço ‘Shuttle Navegantes’ em abril de 2025.
No trade Mercosul, a Log-In registrou o crescimento de receita e de volume de importações. Na cabotagem, a companhia alcançou um volume recorde de 57,1 mil TEUs, resultado atribuído à recuperação operacional após um período marcado por restrições logísticas em 2024 e pelo aumento da frota alocada no serviço ‘Expresso Amazonas’ (SEA). O Ebitda ajustado da navegação foi de R$ 131 milhões, com margem de 26,9%, crescimento de 2,1 pontos percentuais frente ao mesmo período de 2024.
O vice-presidente de navegação da Log-In, Marcus Voloch, acredita que a performance do segundo trimestre consolida uma virada importante após os desafios logísticos enfrentados no ano anterior. “O avanço da navegação é um reflexo do grande aumento da confiabilidade em nossas rotas e malha logística, além de um detalhado trabalho de revisão do portfólio comercial. A expansão do SEA tem ampliado nossa presença em Manaus e consolidado o modelo porta-a-porta com mais previsibilidade e competitividade”, analisou Voloch.
(Em atualização)