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Lula defende plano de concessões do governo Dilma

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (15) o plano de concessões de rodovias e ferrovias anunciado pelo governo Dilma Rousseff.

O petista disse que, quando o Estado tem dificuldade orçamentária para fazer obras com dinheiro da União, é preciso passar os projetos para a iniciativa privada.

"Afinal de contas, o povo muitas vezes não quer saber se quem faz é o Estado ou a iniciativa privada. O que ele quer é o benefício."

O ex-presidente destacou que, após um período sendo administradas pela iniciativa privada, os projetos voltam para o Estado.

As declarações foram feitas na saída de uma sessão de fotos com candidatos a prefeito em um hotel da zona sul de São Paulo.

PACOTE

O pacote do governo prevê duplicar 5.700 quilômetros de rodovias e construir 10 mil quilômetros de ferrovias, passando ao setor privado concessões estimadas em R$ 133 bilhões ao longo dos próximos 30 anos. Desse total, serão R$ 42 bilhões em investimentos em rodovias e R$ 91 bilhões em ferrovias.

Além dos 5.700 quilômetros de rodovias que serão construídos, outros 1.800 quilômetros de estradas que já foram duplicadas pelo geverno serão concedidos para empresas privadas fazerem a manutenção e gestão.

No curto prazo, ou seja, nos próximos cinco anos, as concessões são estimadas em R$ 79,5 bilhões, segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos --R$ 23,5 bilhões no caso de rodovias e R$ 56 bilhões em ferrovias.

A Etav (Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S. A.), que havia sido criada para gerir o trem bala, foi transformada na EPL (Empresa de Planejamento e Logística), que irá gerir o projeto.

Todo o processo de concessão, que inclui a realização de estudos, audiências públicas, publicação de editais, licitações e assinatura dos contratos, deverá ser encerrado em setembro de 2013.

É a primeira etapa do conjunto de ações voltadas à infraestrutura do governo Dilma Rousseff para tentar reativar a economia brasileira, que neste ano pode crescer menos de 2%, abaixo dos 2,7% de 2011.

Fonte: Folha / Luiza Bandeira






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