A Maersk integrou seis terminais terrestres no Brasil para aumentar a competitividade de ponta a ponta. A estratégia da empresa faz parte de um plano de negócios que contou com lançamento de serviços intermodais no primeiro trimestre e ofertas de serviços digitais, com novas plataformas online e integração de 11 terminais terrestres da APM Terminals na costa leste da América do Sul, que abrange Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Os seis terminais terrestres da APM no Brasil estão em Cascavel (PR), Paranaguá (PR), Itajaí (SC) e Itapoá (SC, em duas unidades) e somam 283 mil metros quadrados de área total.
A companhia de navegação já utiliza os terminais terrestres da APM para consertar contêineres. Os clientes também passarão a usá-los para armazenamento, limpeza, reparo e cross-docking (processamento cruzado), o que envolve o carregamento de mercadorias de um caminhão para um contêiner ou vice-versa, nas estações de carga de contêineres. “Os contêineres precisam ser reparados e mantidos em ótimas condições para transportar alimentos ao redor do mundo e passar por inspeções de saúde. Economizar tempo e encontrar oportunidades de armazenamento eficientes aumenta a eficiência”, diz o diretor de produtos da Maersk na costa leste da América do Sul, Matias Concha.
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A empresa aposta na digitalização de transações, no desenvolvimento de um aplicativo, na criação de cotações online, no rastreamento e no fornecimento de garantias fixas de preço e carga (Maersk Spot) e blockchain para fornecer produtos e serviços mais eficientes para os cerca de 70 mil clientes que a divisão de serviço marítimo do armador tem no mundo todo. "Precisamos chegar ao ponto onde a logística finalmente se torna tão fácil e rápida quanto comprar um livro online no Brasil. É assim que a logística está progredindo em economias como os EUA. Quanto mais próximo chegamos desse modelo, mais cedo a economia, os negócios e os consumidores brasileiros serão beneficiados”, acrescenta Concha.