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Mercado busca detalhes sobre fusão entre ALL e Rumo

O mercado ainda tem dúvidas sobre os números da fusão entre América Latina Logística (ALL) e Rumo - braço de transportes do grupo Cosan. Em reunião de diretores da ferrovia com analistas e investidores sobre o resultado do último trimestre de 2013, o tema predominante foi a negociação.

Um dos questionamentos apresentados foi o cálculo do valor ("valuation") da Rumo. Em sua oferta de incorporação da ALL, apresentada há duas semanas, a Cosan considera um preço de R$ 4 bilhões para sua subsidiária e de R$ 6,958 bilhões para a companhia ferroviária. A dúvida: quais os fundamentos do preço da Rumo.


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O superintendente de relações com investidores da ALL, Pedro Albuquerque, respondeu que a proposta foi apresentada pela Cosan e que, por isso, a ALL não tem as informações. "O 'valuation' que a Rumo dá é o que ela entende, não consigo dar detalhes", disse.

Mesmo assim, ele afirmou que mais informações vão surgir no momento em que os acionistas votarem. "Nesse processo inicial, a discussão está no nível do 'board' [conselho] da ALL. Depois que forem convocados os acionistas é que serão detalhados os números da proposta. A própria equipe de relações com investidores, caso seja aprovada a proposta, tentará dar todo o 'disclosure' [detalhamento] e jogar luz à operação", afirmou.

Rodrigo Fernandes, do UBS, quis saber sobre o impacto dos embates administrativos e judiciais entre ALL e Rumo e o impacto disso para a negociação. "Discussões judiciais continuam da forma como vinham transcorrendo, como no passado. Isso segue em sigilo de justiça. A companhia segue com seu dia a dia normal".

Gustavo Gregório, do HSBC, perguntou sobre a negociação com o governo para a renovação das concessões de ferrovia. A Cosan já informou, por meio de teleconferência, que a renovação é parte relevante na fusão. "As quatro concessões são passíveis de renovação. A gente tenta antecipar esses processos. Mas está longe da ALL atualmente, se a Cosan está tendo essa interação não consigo dizer isso".

Eduardo Couto, do Morgan Stanley, perguntou os percentuais necessários para aprovação da oferta. A ALL tem 40 dias (até o começo de abril) para o conselho de administração votar a proposta. São necessárias 75% das ações vinculadas ao acordo de acionistas. Aí, é convocada assembleia geral extraordinária em até 30 dias subsequentes. São necessárias mais de 50% das ações nessa etapa.

Fonte: Valor Econômico/Fábio Pupo | De São Paulo






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