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Montadora negocia mil hectares no Complexo Industrial e Portuário do Pecém

ma das montadoras que podem vir a se instalar no Ceará tem negociado, junto ao governo do Estado, uma área de mil hectares no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), que conta ao todo com 13,3 mil hectares. A intenção da fábrica - uma companhia chinesa - é que sejam instalados, nesse espaço, diversas empresas que atuarão prestando serviço e fornecendo insumos à produção dos automóveis, a exemplo de fabricantes de materiais eletrônicos.


Fac-símile da edição de 8 de junho, na qual o Diário divulgou a intenção do Estado de financiar dois navios para trazer montadora

A informação foi dada por uma fonte ligada ao governo do Estado. "Não se trata apenas de trazer uma montadora. Tem que haver quem forneça pneu, vidros, câmbio, todos os componentes", frisou.

Negociações

Além desta companhia chinesa, complementou, outra empresa do mesmo país tem estudado se instalar no Ceará. "Mas ela tem dialogado com vários estados, além do Ceará", destacou.

Conforme mostrou, na última semana, o Diário do Nordeste, o governo do Estado está negociando a compra de dois navios de cabotagem com uma instituição internacional, que irá disponibilizar os recursos necessários à aquisição, via financiamento. O objetivo, neste caso, seria atrair a montadora norte-americana General Motors (GM), outra empresa visada.

Logística é desafio

Para o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de material Elétrico do Ceará (Simec), Ricard Pereira, os investimentos voltados à logística são um dos principais esforços que o governo deverá empreender para viabilizar a chegada de uma montadora. Além da aquisição de embarcações de cabotagem, ele cita a criação de avenidas e estradas a serem usadas pelas novas indústrias.

Segundo o presidente do Simec, as empresas que darão suporte a uma possível montadora no Estado demandarão uma mão de obra qualificada, com salários mais elevados, que ainda não existe em número suficiente no Ceará. Contudo, ressaltou, a capacitação dos trabalhadores não deverá ser problema desde que seja investido na educação. "Só é preciso se preparar", afirmou.

Impactos

Conforme Pereira, embora ainda não se possa mensurar com precisão os impactos gerados por uma montadora no Estado, já que não se sabe de que porte será esse possível empreendimento, a atração de uma série de empresas do setor metal mecânico irá provocar intenso desenvolvimento no setor, especialmente quanto à geração de novos empregos. "Os benefícios de uma montadora só vão ser mais sentidos depois de alguns anos depois de ela se instalar. Mas imagina como vai ser ali no Pecém daqui a 40 ou 50 anos", disse.

Possibilidade na Paraíba

Já na Paraíba, onde o governo estadual anunciou, na última semana, a instalação de uma montadora do grupo Caoa, o governador Ricardo Coutinho sinalizou recentemente que tem negociado a implantação da alemã Volkswagen. As negociações, segundo o chefe do Executivo, foram iniciadas há quatro meses. A Paraíba, disse, disputa a fábrica alemã com Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

A fábrica do grupo Caoa deverá ser instalada em cerca de dois anos, com investimento de US$ 600 milhões e previsão de 80 mil empregos diretos e indiretos, sendo Campina Grande a provável sede do empreendimento.

Fonte: Diário do Nordeste(CE)/JOÃO MOURA






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