A movimentação portuária brasileira registrou 91,6 milhões de toneladas em janeiro de 2025, uma queda de 8,27% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar do recuo geral, as cargas conteinerizadas e as cargas gerais apresentaram crescimento, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). As cargas gerais aumentaram 3,86%, totalizando 5,2 milhões de toneladas, enquanto as conteinerizadas atingiram 13,7 milhões de toneladas, um avanço de 18,58%. Deste total, 9,3 milhões de toneladas foram movimentadas em longo curso e 4,2 milhões por cabotagem, com a movimentação de TEUs chegando a 1,2 milhão.
Os granéis sólidos, que representam 53,3% do total movimentado, registraram queda de 13,1%, totalizando 48,9 milhões de toneladas, impactados pela redução na movimentação de milho (-34,5%) e soja (-54,5%). Os granéis líquidos também apresentaram retração, com 23,9 milhões de toneladas (-11,9%). Entre os produtos que tiveram crescimento, destacam-se a pasta de celulose (+16,12%), o sal (+15,27%) e produtos químicos inorgânicos (+12,88%).
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Na navegação, o longo curso movimentou 63,6 milhões de toneladas (-6,34%), a cabotagem 24,1 milhões (-4,6%) e a navegação interior 3,7 milhões (-41,8%). Nos portos públicos, a movimentação foi de 32,5 milhões de toneladas, uma queda de 5,58%, com destaque para o Porto do Rio de Janeiro, que registrou crescimento de 43,46%, atingindo 1,7 milhão de toneladas. Já os terminais privados movimentaram 59,1 milhões de toneladas, uma redução de 9,68%, com destaque para o Terminal Porto de Itapoá (SC), que cresceu 28,4%, atingindo 1,4 milhão de toneladas.