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Na Codesp, um departamento para cuidar apenas da dragagem do Porto de Santos

A mais importante obra de infraestrutura aquaviária do Porto de Santos é a principal atribuição de um departamento específico da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Gerência de Dragagem. Vinculada à Diretoria de Engenharia da Autoridade Portuária, ela é a responsável pela coordenação do serviço e pelo acompanhamento das batimetrias – os levantamentos de profundidade no canal de navegação do cais santista.

A gerência é comandada pelo engenheiro Marcos Antonio Adami Vayego e reúne mais três profissionais. Ele se reportam à Superintendência de Execução de Obras e atuam em parceria com as gerências de Acesso (Getaq) e de Controle Ambiental (Gecam).


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O processo de dragagem do Porto inclui sondagens batimétricas para detectar os locais que necessitam de restabelecimento das profundidades oficiais. Para a realização dessas sondagens, é feita uma batimetria preliminar conjunta entre Codesp, a empresa contratada para a dragagem e aquela contratada para o levantamento, para dar maior transparência ao processo.

Os dados obtidos são passados ao setor de acesso aquaviário, que elabora o plano de dragagem. Após a execução da obra, é feito um novo levantamento batimétrico. Esses resultados são encaminhados ao setor de acesso aquaviário, que, por sua vez, se reporta à Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP), responsável pela homologação da profundidade e dos respectivos calados operacionais.

A batimetria final também é utilizada para verificar os volumes dragados e o cálculo para pagamento à empresa contratada.


Draga no canal de Santos: embarcação é usada na manutenção e no aprofundamento do estuário
De acordo com a Autoridade Portuária, todo o serviço é realizado de acordo com as exigências ambientais constantes da licença emitida pelo Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a autoridade ambiental.

Hoje, o Porto de Santos tem dois contratos de dragagem vigentes. Um é destinado aos berços de atracação e outro, ao Trecho 1 do canal de navegação, que vai da entrada da Barra até o Entreposto de Pesca.

Atualmente, a Docas prepara a contratação de mais uma frente da obra, que será voltada à manutenção da região entre o Entreposto de Pesca e a Alemoa, os trechos 2, 3 e 4 da via de navegação.

Já a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) planeja concluir em breve a licitação para o aumento da profundidade do canal de navegação e das bacias de acesso aos berços de atracação, de 15 metros, em média, para 15,4 e 15,7. Já os locais de atracação deverão variar entre 7,6 e 15,7 metros.

Fonte: A Tribuna online






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