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MSC

Navio oceanográfico com robô submarino chega ao país

O maior navio de pesquisa da história da oceanografia brasileira chegou ao País trazendo a reboque um misto de esperança e preocupação para a comunidade científica nacional. Medindo 78 metros e equipado com o que há de mais moderno em instrumentação de pesquisa oceanográfica - incluindo um robô submarino com capacidade para mergulhar até 4 mil metros de profundidade -, o Vital de Oliveira foi oficialmente apresentado em uma solenidade, na última quinta-feira(23), no cais da Marinha, em Niterói (RJ).

A embarcação de R$ 162 milhões foi comprada por meio de uma parceria público-privada entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Defesa, a Petrobrás e a Vale. As empresas são os sócios-majoritários, tendo arcado com dois terços do valor (43% e 23%, respectivamente). O outro terço foi dividido entre os ministérios.

Cientistas brasileiros estão entusiasmados com a chegada do navio, que promete expandir significativamente os horizontes da oceanografia nacional. Com 8,5 mil quilômetros de costa, o Brasil é o país melhor posicionado geograficamente e cientificamente para explorar o Atlântico Sul, que é um dos oceanos menos estudados da Terra. Sem navios de grande porte à disposição, porém, as pesquisas brasileiras têm sido limitadas às proximidades da costa. Para ir além das águas territoriais, só “pegando carona” em embarcações estrangeiras.

“Fazemos muita oceanografia costeira, mas pouca oceanografia de grande escala, de importância global”, diz o pesquisador Carlos Garcia, do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Para ele, passou da hora de o Brasil “ocupar cientificamente” seu lugar no oceano.

Com capacidade para transportar 40 pesquisadores e um raio de ação de 13 mil km, o Vital de Oliveira promete dar ao Brasil essa tão sonhada autonomia logística e tecnológica de exploração oceânica. “Finalmente vamos fazer ciência de gente grande no mar”, disse ao Estado o coordenador para Mar e Antártica do MCTI, Andrei Polejack.

Fonte: A Tribuna Online/Da Estadão Conteúdo






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