Com a previsão de chegada da ferrovia até Itiquira em agosto, a Seara resolveu investir R$ 40 milhões na construção de um terminal graneleiro intermodal para o transbordo de soja, milho, sorgo e farelo destinados à exportação.
A empresa América Latina Logística (ALL), responsável pela ferronorte, informou que o novo terminal irá atender aos produtores da região e terá capacidade estática de 100 mil toneladas. A movimentação estimada é de 2,5 milhões de toneladas ano.
De acordo com o diretor de logística da Seara, Jorge Yoshii, o projeto é positivo, não só para a logística da empresa, mas para toda a região. “O terminal irá viabilizar o escoamento através do modal ferroviário, melhorando o resultado da operação e diminuindo o tráfego de caminhões para os principais portos de grãos do País – Santos, Paranaguá e São Francisco. Isto é, o terminal irá trazer competitividade a todos os produtores da região norte do MS e MT”, explica.
Integrando a Malha Norte da ALL, o trecho ferroviário que chega em Itiquira faz parte do Projeto Rondonópolis, que irá ligar Alto Araguaia a Rondonópolis, ampliando em 260 quilômetros a extensão da malha ferroviária da empresa. O Projeto Rondonópolis soma investimentos totais da ALL de R$ 700 milhões.
“A ALL aposta no crescimento da região Centro Oeste, viabilizado pela
melhoria da infraestrutura logística para ampliar sua movimentação de soja, milho, açúcar, algodão, madeira de reflorestamento, contêineres e combustíveis”, revela Leonardo Azevedo, executivo da ALL.
Neste sábado (19), às 9h, o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), participa da solenidade de início das obras de construção do terminal de Itiquira. O evento contará com a presença do presidente da ALL, Paulo Basílio, responsável pela construção e administração da ferrovia no Estado e o presidente da Seara, Santo Zanin.
Terminal de Itiquira – O terminal de Itiquira terá aproximadamente 6 km de extensão, com uma área de quase 70 hectares. A obra irá gerar 210 empregos, abrangendo a manutenção da via férrea, funcionamento do terminal, operadores e maquinistas. O novo trecho irá movimentar, após sua conclusão, o equivalente a 2,5 milhões de toneladas/ano de soja em grãos, óleo de soja, milho, álcool, algodão, madeira de reflorestamento, contêineres frigorificados e derivados de petróleo, tudo circulando a uma velocidade de até 85 km/hora, em bitola larga, dentre sete pátios de cruzamento.
Fonte: AM/assessoria
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