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Novo terminal pode ajudar SC

O projeto de um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) no Rio Grande do Sul poderá favorecer a indústria catarinense. O aumento do abastecimento trazido pelo GNL pode fazer sobrar mais gás importado da Bolívia para SC.

O plano inicial do projeto do terminal no RS, que poderá ser modificado após o trabalho de técnicos sobre o estudo de viabilidade da proposta, prevê uma planta com capacidade para devolver ao estado gasoso 7 milhões de metros cúbicos ao dia de GNL, dos quais 2 milhões poderiam ser consumidos em uma fábrica de fertilizante construída junto com o terminal.

Existe a possibilidade do estudo apontar para a necessidade de uma usina térmica e um gasoduto. O projeto poderia significar um investimento entre US$ 2 bilhões e US$ 5 bilhões.

SC também quer o seu terminal. Mas Maria das Graças Silva Foster, que assumiu neste mês a presidência da Petrobras, disse que novos terminais não são prioridade.

A previsão dos envolvidos na proposta do terminal no RS é que em agosto seja apresentado o formato final do projeto. No início deste mês, foi assinado um protocolo de intenções para o estudo de viabilidade do projeto na sede da Petrobras, com a presença de Foster e representantes do governo do RS e das empresas Hyunday e Samsung.

Maior interessado no projeto, o governo do RS não garante que o terminal poderá abastecer também SC. O secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do RS, Mauro Knijnik, diz que não pode comentar o assunto por uma "questão de confidencialidade no contrato firmado com a Petrobras". Adianta apenas que a capacidade de processamento e abastecimento do terminal, assim como possibilidade de SC ser favorecida com o excedente de gás trazido pelo GNL, serão avaliadas no estudo de viabilidade que está sendo feito.

O abastecimento de gás natural em SC está muito próximo do limite. A SCGás está negociando com a Petrobras a ampliação do limite atual em 50% durante os próximos 10 anos. Até o final de 2012, o patamar subiria em 150 mil m3.

Fonte: Jornal de Santa Catarina / Alessandra Ogeda






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