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Odebrecht TransPort vende sua participação na Embraport

A operadora de portos de Dubai, DP World DPW.DI anunciou nesta segunda-feira que completou a aquisição de a fatia adicional de 66,67%, que pertencia à Odebrecht Transportes, na Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), maior terminal portuário multi-modal privado do Brasil, que fica no porto de Santos. O acordo dá o controle total da Embraport à DP World. Por isso, a operadora do terminal de contêineres passará a se chamar DP World Santos. O valor da transação não foi divulgado, mas incluiu dívidas da Embraport.

Em comunicado, a Odebrecht TransPort informou que a transação já foi aprovada pelo seu Conselho de Administração e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Os recursos levantados com a venda, segundo a Odebrecht, serão utilizados para reforçar a sua estrutura de capital.


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“Posicionamos a Embraport como referência em terminal de contêineres, com uma estrutura moderna e uma operação eficiente e segura. Temos muito orgulho de ter feito parte da implantação deste projeto inovador, que contribui para aumentar a competitividade logística do país”, ressalta Juliana Baiardi, presidente da Odebrecht TransPort.

A venda da Embraport ao sócio dos Emirados Árabes faz parte do plano estratégico de reestruturação do grupo Odebrecht, que segue reavaliando a permanência com participações parciais em ativos de diferentes setores em que atua.

O terminal da Embraport no porto de Santos tem uma capacidade de movimentação de 1,2 milhões de TEUs e, segundo a empresa a transação não terá grandes mudanças na sua gestão.

"Uma vez que o terminal já segue o modelo operacional e a filosofia organizacional de outras empresas do grupo DPW, permanecemos comprometidos com o nosso papel como facilitadores do comércio global e visando uma estratégia mais ampla para crescer setores complementares na cadeia de suprimentos global. Sobre outras mudanças, estamos sempre à procura de novas oportunidades de negócios", informou a direção da Embraport.

Neste ano,o terminal santista da empresa movimentará 650 mil TEUs, cerca de 50% da capacidade. "É verdade que a economia do Brasil está enfrentando dificuldades (baixos preços das commodities, desvalorização da moeda, e queda do PIB de 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016) e desafios políticos e, como resultado, as condições de mercado continuam difíceis. Em 2016, o Porto de Santos viu o volume de contêineres diminuir, 6,9%. No entanto, nosso segmento viu volumes crescerem (2,9%) e esperamos que os volumes sejam estáveis em 2017".

Fonte: O Globo






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