Para Codesp, há condições viárias para o trem ampliar o transporte de cargas

A meta de transportar por ferrovia, nos próximos quatro anos, o equivalente a 30% de toda a carga do porto de Santos está sendo considerada viável pela Codesp, que vê na atual estrutura logística uma capacidade ociosa para esse modal de transporte. Em 2009, as ferrovias responderam por menos de 20% de toda a operação do terminal santista. Neste mês, a Codesp assina contrato para construção de novo viaduto e continuidade da Perimetral da margem direita, para mitigar um cruzamento histórico à altura da Santa, local próximo ao terminal de passageiros, informou Paulino Moreira Vicente, diretor de infraestrutura e serviços da estatal. "Contêineres e granéis sólidos vão ser beneficiados", prevê o diretor. Tida como a saída menos onerosa para melhorar a logística do porto de Santos, o modal ferroviário mira o crescimento superior a 40% no movimento de contêineres nos últimos cinco anos. As operações de 2009, com queda de cerca de 16% em relação ao ano anterior, devem fechar em torno de 2,26 milhões de Teus (unidades de 20 pés), segundo a Codesp. Em média, entram e saem mensalmente do porto de Santos 200 mil Teus. Como ainda é reduzido o transporte de contêineres por via ferroviária, porto e cidade convivem com contínuos congestionamentos de carretas, que chegam a ocupar áreas urbanas e disputar espaços com veículos leves. Não raro há acidentes fatais com o tombamento de contêineres sobre outros veículos nas vias públicas que circundam o porto. O próprio desenho do porto, que se estende da descida da serra do Mar ao bairro da Ponta da Praia, área considerada nobre da cidade, contribui para o caos de trânsito que comumente ocorre nas circunvizinhanças. Na avaliação do consultor portuário Marcos Vendramini, um conjunto de fatores contribui para os conflitos urbanos e elevação de custos para o transporte que demanda o porto. "O maior deles é a falta de planejamento das operações, que se soma à falta de infraestrutura. E aí vem o Rodoanel, que vai despejar carretas em alta velocidade para a Baixada Santista", lembra. Ele acrescenta que os caminhoneiros, ao serem submetidos a comboios, na descida da serra, acabam por formar conjuntos maiores na chegada ao porto.(Fonte: Valor Econômico/ José Rodrigues, para o Valor, de Santos)



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