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Navalshore

Paraná publica edital para obra de derrocagem em portos

Com investimento previsto em R$ 32 milhões, o Governo do Paraná publicou edital para cadastrar empresas interessadas na execução da obra de derrocagem (retirada de rochas) no canal de navegação do Porto de Paranaguá. A remoção das formações rochosas permitirá a passagem de navios maiores, capazes de transportar uma maior quantidade de cargas. A previsão é que o processo de contratação termine em novembro e a obra seja concluída no segundo semestre do próximo ano. 

A derrocagem, de caráter emergencial, será realizada com a explosão de seis maciços de rochas, que têm um volume total de 22,3 mil metros cúbicos. As formações integram um complexo conhecido como Pedra da Palangana, com mais de 200 mil metros cúbicos, localizado no principal canal de acesso aos terminais de Paranaguá.


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“Estas rochas estão localizadas na área de manobra dos navios e limitam a profundidade na entrada da baía. Com a remoção, junto com os investimentos de dragagem, teremos ganhos operacionais efetivos”, explica o diretor-presidente da Administração Portuária dos Portos de Paraná e Antonina (Appa), Luiz Fernando Garcia.

Após concluída a obra, a empresa contratada fará uma batimetria de categoria A, que verifica a segurança no tráfego de embarcações e mede a profundidade adquirida da área. As medidas serão encaminhadas à Marinha do Brasil para validação e determinação de um novo calado, correspondente à altura  do espaço ocupado pelo navio dentro de água. 

Prevenção

De acordo com a autoridade portuária, a obra é licenciada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Antes de iniciar os trabalhos, mergulhadores irão verificar se há espécies de animais marinhos nas rochas. Em seguida, os profissionais emitirão vibrações sonoras para afastá-los da área de impacto das explosões. O projeto básico desenvolvido pelos portos do Paraná determina a utilização de explosivos com baixo poder destrutivo.

Por fim, a instalação de uma cortina de bolhas reduzirá o impacto nas proximidades e impedirá a reaproximação dos animais. Após essas etapas, o início do processo de retirada das rochas será possível. Todo o procedimento terá monitoramento ambiental específico. As demais operações nos portos não serão interrompidas durante a execução da obra.

Fonte: A Tribuna

 






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