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Perdas no médio prazo

Um dos principais argumentos contrários à mudança no ICMS é que as importações devem se concentrar ainda mais em São Paulo, que já tem fatia de 36% do total. Os portos catarinenses acreditam que isso pode ocorrer no médio prazo.

– Muitas das cargas aqui desembarcadas continuarão entrando no país pelo Porto de Itajaí, porque o Estado é importador de insumos, matérias-primas e maquinários para a indústria – afirma Antonio Ayres do Santos Júnior, superintendente do complexo portuário.

O administrador do porto de Imbituba, Jeziel Tamato de Souza, acredita que a mudança poderá diminuir em cerca de 10% a movimentação do terminal, com impacto maior entre as cargas de contêiner do que as de granel. O superintendente administrativo da Portonave - Terminais Portuários de Navegantes, Osmari Ribas, afirma que grande parte das importações feitas pelo porto são destinadas às indústrias do Estado e que, por isso, elas não devem ser afetadas.

O Porto de Itapoá, que começou a operar no ano passado, já prepara expansão da estrutura, um projeto de meio bilhão de reais.

Fonte: Jornal de Santa Catarina






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