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PNIH estima transporte de cerca de 230 milhões de toneladas nas hidrovias brasileiras em 2020

De acordo com o Plano Nacional de Integração Hidroviária – PNIH, lançado ontem (19), pela ANTAQ, durante solenidade no auditório da Confederação Nacional do Transporte, em Brasília, as hidrovias deverão captar 11%, que representa 228 milhões de toneladas, do volume total de cargas que circulará na área de influência das seis principais bacias hidrográficas do país no início da próxima década.

O país também deverá ganhar mais 5.000km de hidrovias até 2020, totalizando 25.000km. Mas, para tanto, os investimentos deverão contemplar as outras hidrovias brasileiras, além das seis hidrovias (Sul, Amazônica, Paraná-Tietê, Tocantins-Araguaia, Paraná-Paraguai e São Francisco) contempladas no estudo. Até 2030, o país deverá ampliar em 50% a sua malha hidroviária, saindo dos atuais 20.000km para cerca de 30.000km.

Ao apresentar o PNIH, o superintendente de Navegação Interior da ANTAQ, Adalberto Tokarski, destacou a importância do estudo para ajudar a melhorar a eficiência da logística de transportes do país. “O PNIH vai ajudar a mudar a participação do modal hidroviário na matriz brasileira de transporte. Com ele, nós poderemos, por exemplo, conhecer a melhor rota para escoamento de uma carga, a partir de uma determinada região produtora, e comparar a eficiência dos modais aquaviário, rodoviário e ferroviário nessa rota”, observou.

Segundo ele, o PNIH também contempla o levantamento de diversas áreas com potencial para implantação de novas hidrovias, portos e terminais no interior do país, identificando os produtos mais relevantes em cada região, trazendo ainda dados importantes para a elaboração das políticas públicas do setor, como a quantificação dos fluxos atuais e a projeção dos fluxos futuros de comercialização e transporte.

Para a execução do Plano Nacional de Integração Hidroviária foi constituída e implantada uma base de dados georreferenciada, que agregou informações da própria ANTAQ e de outras instituições públicas e privadas. E para potencializar os estudos, foi desenvolvida uma ferramenta, chamada GIS (Geographic Information System) – SIGTAQ. O estudo foi elaborado por técnicos da Agência e do Laboratório de Transportes da Universidade Federal de Santa Catarina (LabTrans/UFSC) e levou dois anos para ser concluído.

Hidrovias

O PNIH contemplou seis das principais bacias hidrográficas brasileiras em cenários quinquenais que vão de 2015 a 2030. Na hidrovia Tietê-Paraná, por exemplo, deverão circular 28 milhões de toneladas de cargas em 2020, representando 3,4% do volume total de cargas da sua área de influência. A Hidrovia do Sul, contudo, é a que deverá ter maior participação em relação ao total de cargas transportadas na sua área de influência no início da próxima década, atingindo 48,3% do total das cargas, com 55 milhões de toneladas.

As hidrovias Amazônica, Paraná-Paraguai, São Francisco e Tocantins-Araguaia representarão em relação às cargas transportadas em sua área de influência, respectivamente, 25,7% (98 milhões de toneladas), 37,3% (23 milhões de toneladas), 0,8% (3,6 milhões de toneladas) e 8,4% (18,7 milhões de toneladas).

O especialista em navegação interior da Agência, Eduardo Queiroz, disse que, devido à sua localização central e à ligação com importantes portos do norte do Brasil, como Belém, Vila do Conde e Barcarena, a Hidrovia Tocantins-Araguaia poderá vir a ser uma importante via de ligação na região Centro-Norte do país, com a expansão dos seus trechos navegáveis. “O estudo mostra um aumento substancial na movimentação nessa hidrovia com as ampliações de navegabilidade nos trechos dos rios Araguaia e das Mortes, em 2025 e 2030. Com isso, a hidrovia passará a contar com terminais mais próximos das áreas produtoras de grãos do Mato Grosso e Goiás”, apontou.

Fonte: Antaq






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