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Porto contestado

Durante o seminário do grupo inglês Port Finance International, no Rio, o presidente da Logz, Nélson Carlini, voltou a criticar o anunciado crédito do BNDES para um superporto em Rocha, no Uruguai.

– Com dinheiro próprio, o Uruguai estaria certo em fazer esse investimento. Mas o Brasil financiar um porto que se destinaria basicamente a atrair cargas brasileiras, é absurdo. O projeto prevê um porto de águas profundas, que seria o maior da região, deixando os terminais brasileiros como satélites de segunda classe do uruguaio. Grandes navios deixariam cargas no Uruguai e, depois, navios menores redistribuiriam os containeres pelos portos brasileiros. Os terminais do Sul e Sudeste do Brasil iriam virar portos auxiliares.


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Carlini também previu que o projeto aumentasse o movimento de caminhões brasileiros para levar cargas para Rocha. Em relação ao porto cubano de Mariel, igualmente financiado pelo BNDES, Carlini disse que, no caso, não haveria qualquer prejuízo operacional para o Brasil, mas lembrou que o fato de a obra ser coberta de confidencialidade pode envolver subsídios para Cuba, quando, no Brasil, há forte disputa para obter financiamento para portos.

Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta






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