Na última semana, foi concluído no Porto de Imbituba um embarque inaugural de coque calcinado, utilizando contêineres para transporte do granel mineral. A movimentação de cerca de 14 mil toneladas ocorreu no navio "Nord Montreal", atendido no Cais 2, e contou com o suporte de portêiner.
O novo projeto logístico visa uma operação mais limpa e eficiente, visto que a carga chega ao cais no contêiner e é alocada diretamente no navio. Dois novos embarques nesta modalidade já estão previstos para ocorrer em Imbituba, um ainda em março e outro com data a ser definida.
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O presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Fábio Riera, destaca a importância dessas novas iniciativas para o aprimoramento das operações e o desenvolvimento sustentável do porto. “Cada dia mais, a comunidade portuária aproveita o seu know-how e as capacidades operacionais de Imbituba para promover melhores resultados, e isso é perceptível no desempenho operacional que o porto vem apresentando”, afirma Riera.
De acordo com a ILP e a Sanry, responsáveis pela operação piloto, a proposta é implantar gradualmente esse sistema de transporte, tendo em vista os benefícios que ele proporciona. Dentre eles, destacam-se a maior capacidade de armazenamento nos caminhões e o uso de um sistema automatizado de embarque, que traz mais segurança operacional, além de evitar impactos ao meio ambiente.
O coque calcinado exportado através do Porto de Imbituba tem origem em Cubatão (SP) e segue com destino aos portos do Canadá. A Simonsen fez o agenciamento do navio, que também recebeu o carregamento de 20,3 mil toneladas de coque não calcinado, por meio do tradicional modelo de embarque com guindaste MHC.