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Porto de Parintins (AM) não tem garantia de segurança

Comando do 9º Distrito Naval disse que local não foi liberado porque não há nada que comprove que suportará movimentação

O Comando do 9º Distrito Naval informou, na última quinta-feira (02) que porto de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus) ainda não foi liberado para operar porque não há garantias de segurança que comprovem que o cais flutuante suportará a movimentação de carga e a atracação de embarcações regionais ou navios de grande porte.

Se não forem tomadas precauções, o terminal hidroviário poderá desabar, segundo o Comando do 9º Distrito Naval, conforme ocorreu com o porto de Manacapuru.

Na próxima segunda-feira, o comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante Antônio Carlos Frade Carneiro, estará em Parintins para realizar uma última inspeção no porto, onde irá dizer se o terminal será liberado durante o festival folclórico, realizado na última semana do mês de junho.

Outro problema detectado pela Marinha é a ponte de acesso de passageiros. É que neste caso o porto retém o lixo orgânico – capim, troncos de madeiras, jogados pela correnteza do rio Amazonas - que poderá danificar a sua estrutura.

“O acúmulo do lixo orgânico, ao longo do tempo, poderá causar o deslocamento da estrutura, fazendo com que o porto venha desabar, da mesma forma que ocorreu recentemente com o porto de Manacapuru. Os troncos se prendem na ponte e a pressão poderá causar acidentes”, afirmou o comandante da Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, capitão de Mar e Guerra Odilon Andrade Neto.

O  porto da cidade está fora de tráfego desde 2007 em virtude do não atendimento de exigências estabelecidas nas Normas da Autoridade Marítima por parte dos órgãos responsáveis pela construção e instalação do terminal.

A decisão de restringir a atracação de embarcações é resultante de planos e estudos realizados “in loco” na obra. Ainda em 2007 já havia problemas na construção da ponte e do flutuante, por isso o porto foi interditado. A última vistoria da Marinha foi realizada no mês de janeiro deste ano.

Para construir o porto da Ilha Tupinambarana, o Ministério dos Transportes gastou R$ 16 milhões e, no ano passado, desembolsou mais R$ 3 milhões para a reforma do prédio, que alagou nas últimas enchentes do rio Amazonas.

No início desta semana, a Marinha reuniu com  o superintendente das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc), Sabá Reis, o major do Exército Adenildo Marinho e representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para os procedimentos de regulamentação do terminal portuário.

Marinha pede liberação para festival
O comandante da Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, Odilon Andrade Neto, disse, ainda, que a Marinha fez uma condicionante para que o porto de Parintins seja liberado pelo menos para atender o movimento de embarcações durante o festival dos bois Garantido e Caprichoso, que este ano será realizado nos dias 24, 15 e 26 de junho.

“A Ahimoc e o Dnit terão que providenciar a limpeza do lixo orgânico, que acumula nas pontes de acesso. Uma empresa deverá ser contratada para este serviço, diariamente.

Deverá também  deixar um empurrador de prontidão nas proximidades do flutuante e das pontes em caso de ocorrer algum problema”, afirmou o comandante.  O superintendente da Ahimoc, Sabá Reis, assegurou que o porto funcionará para o festival.

Nova reforma
Os problemas apontados pela Marinha nas pontes de acesso do flutuante do porto de Parintins irão resultar numa nova reforma.

De acordo com a Capitania, após o festival folclórico o porto deverá ser fechado novamente para consertar a estrutura, que está exposta ao canal de maior pressão da correnteza do rio Amazonas.

Fonte:A Crítica (Manaus)/JONAS SANTOS


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