O Projeto Saúde nos Portos teve sua primeira etapa realizada ontem, quarta (2), na sede do Sest/Senat, na BR-392, com várias atividades e serviços voltados à saúde e à segurança dos trabalhadores portuários, bem como dos motoristas profissionais de transporte rodoviário de carga, que ficam parados ao redor da área portuária à espera de carregamento/descarregamento de seus caminhões. Segundo a coordenadora de administração do Sest/Senat, Queli Cristina Schenkel, esta é a primeira vez que Rio Grande sedia esse projeto. A intenção é atender 400 trabalhadores, entre portuários e caminhoneiros.
A previsão de atendimentos, nas ações oferecidas, como testes de glicemia, medição da pressão arterial, corte de cabelo, orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis, pesagem, orientações nutricionais, além de um lanche. Todos os serviços são extremamente importantes, pois sabe-se que a maioria dos caminhoneiros está com sobrepeso. "Temos como objetivo levantar informações sobre as condições de sáude destes trabalhadores, para o desenvolvimento de projetos específicos", relatou a coordenadora.
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Também foi apresentado, no primeiro dia, o Projeto Proteger, de enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes, com entrega de material e um vídeo explicativo. Esse crime é considerado hediondo e tem pena prevista de seis a 10 anos de prisão.
O projeto
A iniciativa deste projeto surgiu em virtude do Acordo de Cooperação Técnica nº 11/2011, firmado entre Ministério da Saúde e Secretaria de Portos da Presidência da República, e foi reforçada com a aproximação da SEP/PR ao Sest/Senat, com assinatura de um acordo de cooperação em 2015.
Um dos objetivos do projeto é organizar ações em parceria com a autoridade portuária, o Sest/Senat, o Ministério da Saúde e a Polícia Rodoviária Federal, bem como outros parceiros locais, nos portos de todo Brasil. A sua organização prevê, dentre outras atividades, a realização de oficinas, palestras, seminários e rodas de conversas voltadas para os trabalhadores da área portuária e para os motoristas profissionais de transporte rodoviário de carga.
Fonte: Jornal Agora (RS)/Anete Poll
