A maior parte dos 1.600 trabalhadores avulsos de capatazia do porto de Santos realizaram, ontem, dia 7, uma assembleia no corredor de exportação do porto, na moega 5 do armazém XL (40), no bairro Ponta da Praia. A assembleia contou com a participação solidária de trabalhadores de outras categorias do porto – e até da Capital paulista, por intermédio das centrais sindicais.
Os avulsos de capatazia estão em greve nas empresas ADM e Louis Dreyfus, que ocupam trezentos desses trabalhadores por dia nos embarques de graneis sólidos, que chegam ao porto em vagões. A paralisação foi iniciada no dia 1º de novembro.
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O problema é que as operadoras não querem mais utilizar os trabalhadores avulsos de capatazia do Sindicato dos Operários Portuários (Sintraport), escalada pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). Segundo o presidente do Sintraport, Claudiomiro Machado, o Miro, as empresas pretendem operar com empregados vinculados, que somam cerca de 170. Isto prejudicaria enormemente, segundo ele, os 1.600 trabalhadores avulsos de capatazia, que passam pelo local em sistema de rodízio.
Fonte: Assessoria de imprensa da Força Sindical