A carga de fosfato de cálcio natural, que chegou ao Porto de São Francisco do Sul na última quarta-feira (15) e causou transtornos por causa de uma operação irregular, está sendo retirada no pátio do terminal.

De acordo com a Receita Federal, que paralisou as atividades de descarregamento do material do navio Sikyon, o porto tem autorização para realizar apenas as operações de cargas a granel. O armazenamento não é liberado.

Segundo informações da diretoria do terminal, a embarcação foi transferida do porto público para um berço no Terminal Santa Catarina (Tesc). Parte das 5 toneladas de fosfato que estavam no pátio já foi retirada e a previsão é que o local esteja limpo até sexta-feira.

A carga de 30 toneladas, que deve seguir para uma empresa produtora de ração em São Paulo, está sendo transportada de caminhão para a Excel-log, armazém de cargas da cidade, até ter o transporte ao destino final organizado.

Além da irregularidade em executar uma ação imprópria, a administração do porto e o operador portuário responsável pelo material, a Seatrade, colocaram em risco as águas da baía da Babitonga.

— Se chover, o produto pode escoar para a baía e isso caracteriza poluição. Gera multa por crime ambiental —, argumentou o chefe regional do Ibama em Joinville, Luiz Ernesto Trein.

Fonte: Diário Catarinense / Maellen Muniz

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