Recém-empossado na vice-presidência do Porto de Suape, o fazendário Frederico Amâncio chega ao cargo com a certeza de que 2011 será um ano-chave para o complexo. A agenda do porto para os próximos 11 meses prevê a conclusão do plano diretor, a definição de uma estrutura societária, pesados investimentos em infraestrutura e a inclusão definitiva de temas polêmicos na pauta, como a questão ambiental e a disputa fundiária.
“Depois da realização de um forte trabalho de atração de investimentos, agora precisamos consolidá-los e preparar a infraestrutura do complexo para esse novo momento”, defende, fazendo referência a novos empreendimentos como a montadora da Fiat e a Companhia Siderúrgica Suape. Só em infraestrutura, a estimativa é investir R$ 3 bilhões entre 2011 e 2014. Amâncio destaca a necessidade de expandir a implantação de empreendimentos não só para os sete municípios do Território Estratégico de Suape, mas também para as cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR). “O momento é de olhar para o futuro, para os próximos 20 anos”, reforça.
Para garantir os recursos necessários à infraestrutura, o complexo vai acelerar as discussões sobre a transformação de Suape em uma sociedade de economia mista e, no futuro, avaliar a possibilidade de abertura do capital. Outra estratégia estudada é buscar financiamento junto aos bancos, aproveitando a boa capacidade de endividamento do Estado. Em 2011 também deve começar a chamada dos novos funcionários de Suape, que fizeram concurso no ano passado. O cronograma ainda será definido.
A nova diretoria de Suape também está em formação. Até agora só foi anunciada a saída do antigo diretor administrativo-financeiro Francisco Claudino para a entrada de Antônio Barbosa. Mas já são comentadas como certas as saídas de Ricardo Padilha (Engenharia e Meio Ambiente), Paulo Castanha (Planejamento) e Inaldo Campelo (Gestão fundiária).
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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