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Porto do Açu vai ganhar cais de 3 mil metros

O novo estaleiro em São João da Barra vai abranger uma área de 320 hectares
Rio - A empresa OSX Brasil S/A está providenciando a instalação de um estaleiro no Complexo Industrial do Superporto do Açu, em construção no município fluminense de São João da Barra. A OSX, uma empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás, pertence ao grupo EBX, do empresário brasileiro Eike Batista. O estaleiro será dedicado à construção de equipamentos navais, abrangendo área total de aproximadamente 320 hectares no Complexo Industrial do Superporto do Açu.
A capacidade de produção anual do estaleiro no Açu tem a previsão de, aproximadamente, 180.000 toneladas de chapas de aço e 220.000 toneladas de montagem. O cais projetado, com mais de 3.500 metros de extensão, será acessado por um canal interno de navegação, que permitirá também a movimentação eficiente de cargas para empresas de apoio offshore e de produtos siderúrgicos.
LICENÇA
Os estudos de pré-viabilidade para a implantação do Estaleiro do Açu foram desenvolvidos em conjunto pela LLX e OSX, e o seu layout conceitual já foi aprovado pela sócia e parceira tecnológica da OSX, Hyundai Heavy Industries Co. Ltd, líder mundial em construção naval. A OSX iniciou o processo de licenciamento ambiental para a implantação do estaleiro perante o órgão licenciador ambiental competente no Estado do Rio de Janeiro.
O Complexo Industrial do Superporto do Açu oferecerá ao estaleiro da OSX uma plataforma de desenvolvimento integrada às empresas da sua cadeia de suprimentos como siderúrgicas, polo metal-mecânico e outros fornecedores e prestadores de serviços da indústria naval, que serão atraídos para o Complexo Industrial, que está em fase adiantada de construção e deverá movimentar as suas cargas iniciais no primeiro semestre de 2012.
EM ITAGUAÍ
Os contratos para a implementação do Porto Sudeste, em Itaguaí, a 74 quilômetros do Rio de Janeiro, foram assinados pela LLX, outra empresa do grupo de Eike Batista. As obras civis, que incluem a construção do pátio de estocagem de minério de ferro, túnel de ligação entre o pátio de estocagem e os píeres e estrutura offshore, serão realizadas pelo consórcio ARG-Civilport. Elas serão desenvolvidas simultaneamente até o fim de 2011.
Também foram adquiridos os principais equipamentos utilizados na operação do terminal. Foram incorporados dois viradores duplos de vagões com a Thyssen Krupp e dois carregadores de navio com a ZPMC, empresa chinesa líder no segmento de equipamentos portuários. Os equipamentos importados deverão ser financiados por agências de crédito de exportação. Os equipamentos já adquiridos, e os outros em fase de contratação, possuem cronograma de entrega compatível com o término das obras civis. As aquisições estão dentro do orçamento de R$ 1,8 bilhão previsto para o Porto Sudeste.
O Porto Sudeste, um terminal portuário privativo de uso misto com profundidade de 21 metros, terá capacidade inicial para movimentar 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, com possível expansão para 100 milhões de toneladas. Deverá escoar a produção das minas da MMX, em Minas Gerais, e de outros produtores de minério do Quadrilátero Ferrífero, que, atualmente, não exportam por falta de opção logística. A previsão é que a operação do terminal aconteça no início de 2012.

Fonte: O Dia Online

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