No ano em que completou 20 anos de operação, o terminal portuário do Pecém, que faz parte do Complexo do Pecém (CIPP S.A.), uma joint venture formada pelo Governo do Estado do Ceará e pelo Porto de Roterdã, voltou a alcançar uma marca histórica. Registrou, ao longo de 2022, um novo recorde na sua movimentação anual de contêineres. Ao todo, 417.132 TEUs passaram pelo porto cearense no decorrer do ano passado, um crescimento de 2% em relação a 2021, quando 410.557 TEUs foram movimentados.
Com o resultado, o Porto do Pecém conseguiu, pela segunda vez na sua história, superar a marca de 400 mil TEUs movimentados em um ano, consolidando assim, cada vez mais, sua eficiência, agilidade e capacidade operacional de classe mundial. Em unidades, foram 247.377 contêineres movimentados em 2022, acima do resultado alcançado no ano anterior, de 244.811 unidades.
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Somente em novembro de 2022, foram movimentados 43.186 TEUs no Porto do Pecém, o melhor resultado obtido em um único mês ao longo do ano passado e, além disso, o segundo melhor resultado mensal da história do terminal portuário, atrás apenas dos 46.002 TEUs registrados em outubro de 2020.
“Iniciar o ano anunciando esse recorde de movimentação de contêineres é motivo de muito orgulho para todos nós. Importante salientar o volume significativo de painéis solares nesta carga conteinerizada de 2022, o que reforça o comprometimento do Complexo do Pecém (CIPP S.A.) com a transição energética e com o fortalecimento do Hub de Hidrogênio Verde do Ceará”, afirma Hugo Figueirêdo, presidente do Complexo do Pecém.
A cabotagem respondeu por 365.563 TEUs em 2022, crescimento de 6% em relação ao ano anterior. Já no longo curso (movimentação entre o Pecém e outros portos do mundo), a movimentação de contêineres atingiu a marca de 51.569 TEUs.
As mercadorias transportadas em contêineres somaram o volume de 5.563.616 toneladas no ano passado, o segundo tipo de carga mais movimentada no Porto do Pecém em 2022 – atrás apenas do granel sólido, com 7.403.278 toneladas. A carga conteinerizada foi, assim, a segunda carga mais relevante na composição do índice de natureza da carga em toneladas, com 33% de participação.
Na comparação com 2021, a movimentação de cargas conteinerizadas, em toneladas, apresentou um crescimento de 3% no acumulado do ano passado.