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Porto do Recife passa a usar armazém inflável

Atualmente com apenas dois galpões em condições de uso e totalmente ocupados, terminal da capital utiliza medida emergencial para atender demanda de espaço de uma carga que chega hoje
Com seus dois armazéns com condições operacionais (os de número 5 e 6) abarrotados de produtos, o Porto do Recife precisou improvisar. Para receber hoje de manhã o navio chinês Geirange, carregado com 10,5 mil toneladas de fertilizantes, o ancoradouro alugou uma estrutura de armazenamento inflável. Feita de lona, com 12 metros de altura e 100 de comprimento, a peça foi instalada em uma área externa, mais especificamente no pátio 2, e inflada por grandes ventiladores. Sua função é proteger a carga de chuvas. Foi a primeira vez que uma estrutura desse tipo foi instalada no Porto do Recife.
“Alugar esse armazém inflável foi a maneira que encontramos de garantir que a carga fosse desembaraçada pelo Porto e que a empresa importadora da mercadoria não tivesse problemas. Esse armazém pode estocar a mercadoria por até quatro meses”, explicou o presidente do Porto do Recife, Sileno Guedes. Os dois espaços operacionais do ancoradouro da capital estão cheios. Juntos, estão guardando 28 toneladas de fertilizantes. O improviso poderia ser dispensado caso outros armazéns tivessem condições de funcionar, como o 3 e o 4, por exemplo.
O primeiro está passando por uma reforma que visa retirar dele material de escritório. “Até então ele vinha funcionando como parte do centro administrativo. Mas estamos próximos de lançar uma concorrência pública para contratar uma empresa que construa um local específico para esse fim e fazer a transferência desses materiais”, afirma Guedes. Já o armazém 4 encontra-se atualmente arrendado para a empresa Agemar Transportes.
O curioso é que fertilizantes não são uma carga nova para o Porto. “É um momento diferenciado em termos de demanda por esse produto pelas empresas pernambucanas. Um momento sazonal. É uma carga consolidada nas operações do Porto do Recife, mas está com um volume bem maior que o normal. E que nós não poderíamos deixar de atender”, comenta o presidente do ancoradouro.
O navio Geirange trará o produto para a indústria Yara. Os fertilizantes não podem ficar expostos a nenhum tipo de umidade, sob o risco de estragarem em poucos dias. O armazém inflável, além de montado rapidamente e de dispensar elaboração de um projeto para sua instalação (haja vista se tratar de uma medida emergencial), suporta ventos com velocidade de até 120 quilômetros por hora e tem um sistema próprio de ventilação, acionado a cada 15 minutos para impedir a proliferação de fungos e bactérias.
CONTÊINERES
O presidente do Porto do Recife, Sileno Guedes, informou que com a reforma nos dois pátios de contêineres do ancoradouro (que juntos possuem 70 mil metros quadrados de extensão) já há a previsão de voltar a receber esse tipo de carga.
“Queremos receber mercadorias importadas pelos comerciantes do Centro do Recife, prática que era comum em anos anteriores. Essa era uma clientela tradicional. A opção pelo Porto do Recife é bem mais cômoda, em virtude da proximidade”, acrescentou.
Segundo Guedes, a Receita Federal do Brasil já autorizou o funcionamento do pátio de número 5.

Fonte: Jornal do Commercio(PE)

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