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Porto do Recife quer reduzir taxa

Preço cobrado pela armazenagem alfandegária vem afetando competitividade
Vislumbrando um maior nível de competitividade, o Porto do Recife tem um desafio a vencer já no início deste ano. Com a finalidade de aumentar o número de mercadorias importadas, inclusive as que estão guardadas em contêineres, a diretoria Comercial pedirá autorização ao Conselho de Autoridade Portuária (CAP) para adequar o valor da tarifa de armazenagem alfandegária. Mesmo sendo opcional, ela acaba custando caro às empresas que têm interesse em usar a zona portuária. “Somos um porto público, mas que temos como concorrentes operadores privados alocados em Pernambuco, que são o TeconSuape (Terminal de Contêineres), Suata e Eadi”, ressaltou o diretor de Relações Comerciais do Porto do Recife, Alfredo Menezes.
De acordo com Menezes, o diferencial para os operadores privados é que eles podem fazer ajustes por conta própria na tarifa de armazenagem alfandegária. Porém, um porto público depende do aval de órgãos de fiscalização de contas, a exemplo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que poderia considerar irregular esse tipo de modificação. “O que acontece é que há uma empresa chinesa que está mandando um navio lá da China com equipamentos de grande porte, como guindaste, carregadeira, motoniveladora. Os equipamentos devem chegar aqui no dia 8 (próxima segunda-feira) e estou muito receoso de perder esse navio (para outro porto)”, desabafou Alfredo Menezes, referindo-se justamente à tarifa de armazenagem.
Agora, portanto, a correria é no sentido de conseguir uma posição favorável do CAP num prazo relâmpago. Hoje, a tarifa que incide sobre os equipamentos atinge os 0,57%. Segundo a direção do Porto, para tornar-se competitiva, ela deve estar alcançando os 0,28%. A diferença no valor cobrado iria ser feita em cima do uso sobre os pátios descobertos. “Atualmente, tanto para fazer a armazenagem coberta, como para fazer a armazenagem descoberta, cobramos o mesmo valor”, relatou o gerente de Negócios, Carlos do Rego Vilar.(Fonte: Folha de Pernambuco/PAULO MARINHO)



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