Uma próxima etapa já está prevista e a profundidade deve chegar a até 17 metros, o que poderá aumentar a movimentação do porto em até cinco vezes. Esta obra deve custar cerca de R$ 95 milhões e deverá ser licitada em 2012.
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Resíduos. O governo também liberou R$ 125 milhões para o Programa de Conformidade do Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos nos Portos Marítimos. O projeto foi elaborado pela Secretaria de Portos (SEP) e será dividido em etapas. Na primeira delas, serão levantados dados com relação à geração de resíduos sólidos e efluentes líquidos, bem como o levantamento de campo sobre a fauna sinantrópica nociva. A segunda fase contemplará ações que visam promover a conformidade legal dos portos marítimos frente às exigências ambientais e da Vigilância Sanitária e Agropecuária. O levantamento de dados primários subsidiará várias tomadas de decisões de ordem econômica, como aproveitamento dos resíduos, transformação em energia e construção de modelagem econômica embasada em tarifas próprias para coleta e destino adequado dos resíduos.
O programa será coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será responsável pela avaliação da situação atual dos portos brasileiros. Na execução do programa de resíduos sólidos, 11 universidades farão avaliações. Esta ‘rede de saberes’ vai monitorar os 22 portos estratégicos, selecionados para a primeira fase. Entre eles estão o do Rio de Janeiro e o de Itaguaí.