O Porto Everglades acabou de ganhar seu primeiro porto irmão na América do Sul, quando o diretor Phil Allen assinou acordo com o presidente-diretor da autoridade portuária do Rio de Janeiro do Docas do Rio, Jorge Luiz Mello.
O Brasil é o quinto maior parceiro de comércio com o Porto Everglades, com 215,000 toneladas de contêineres no ano fiscal de 2009. O Brasil é o número 1 negociante com o estado da Flórida, onde o Porto Everglades pega mais negociações com o Brasil do que com qualquer outro porto da Flórida.
Negócios entre o Brasil e o Sul da Flórida totalizam em mais de 11 bilhões, de acordo com a análise da WorldCity, baseado em números do último Census.
“Programas de portos-irmãos são geralmente cerimoniais, mas nós acreditamos que os benefícios do Porto Everglades são em termos de novas ideias, contatos de negócios, compreensão cultural e suporte internacional”, disse Allen. “Portos-irmãos trazem um senso humano e acesso a grandes organizações que são geralmente distanciadas pela língua e milhares de milhas”.
“Para tornarem-se irmãos, portos têm que se compromissar pela troca de informações em relação a operações de cargos, informações estatísticas e pesquisas gerais de mercado. Trocas entre o Brasil e Estados Unidos têm mais que dobrado nos últimos 10 anos, e o Porto Everglades está se tornando importante nesse sentido”, disse Luiz Mello. Assim como o Porto Everglades, o Porto do Rio de Janeiro recebe navios de cruzeiros, cargas em contêineres, produtos de petróleo e materiais de construção.
Porto Everglades lançou seu programa de portos-irmãos em março de 2007 e logo depois assinou com dois outros portos interessados em se tornar parte da família internacional do Condado de Broward. O porto de Olbia, na Ilha de Sardenha, na Itália, e o porto de Xiamen, na China, foram os primeiros portos-irmãos oficiais do Porto Everglades. Depois o Porto de Marseille, na França, tornou-se também um irmão, em 2008. No ano passado, o Porto
Everglades assinou um Memorandum de Entendimento com a autoridade do Canal do Panama para encorajar novas empresas a negociarem com as duas organizações.
Fonte:Gazeta Brazilian News
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