O Porto Itapoá adquiriu duas novas empilhadeiras reach stacker que serão empregadas nas operações no pátio do terminal. O objetivo é potencializar o atendimento entre navio e o pátio, complementando as operações com o RTG, um guindaste móvel, usado em operações dentro de portos para movimentar e empilhar os contêineres.
Com os novos equipamentos, o terminal pretende reduzir o tempo das operações e dar suporte a movimentos específicos, como de cargas especiais padrão break bulk. O gerente de operações do Porto Itapoá, Thiago Santos, explica que o TTT – Truck Turn Time (espera dos caminhões dentro do porto) deve diminuir com essa novidade. “Hoje temos cerca de 1,6 mil por dia circulando pelo terminal”, explica.
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Os equipamentos da marca Kalmar têm capacidade de levantar 45 toneladas nos spreaders. O porto já contava com três equipamentos similares.
Com a previsão de ampliar a capacidade de atendimento, o Porto Itapoá vem fazendo investimentos em infraestrutura. Além das empilhadeiras reach stacker, foram adquiridos mais cinco RTGs. O terminal já conta com 17 destes equipamentos, da marca ZPMC, mas os novos serão operados por controle remoto — o Porto Itapoá será o primeiro do Brasil a contar com essa tecnologia. A entrega destas máquinas será em janeiro de 2023.
Outra importante aquisição são os nove caminhões terminal tractors (TTs) — que chegam em julho —, além de nove buggies, as carretas dos TTs, que já chegaram. Os veículos juntam-se à frota de 40 unidades, da marca Rucker, que podem carregar, cada um, 65 toneladas, equivalente a dois contêineres de 20 pés.
Com essa nova infraestrutura, o Porto Itapoá estará preparado para a fase final de sua ampliação. Até o fim de 2023, o terminal terá mais 200 mil m² de pátio, totalizando 455 mil m². O píer passará dos atuais 800m de comprimento para 1.210m. E quase o dobro da capacidade de movimentação, chegando a 2 milhões de TEUs por ano.