O Porto Seco de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, administrado pela Multilog, registrou um volume de 15,3 mil caminhões no mês de outubro e já apresenta números acima da média em novembro. É o maior fluxo em 13 anos, superando a marca de julho de 2008, quando 15 mil veículos passaram pelo terminal aduaneiro.
Na área de exportação, o Porto Seco de Uruguaiana apresentou um volume de 11.148 veículos em outubro, enquanto que na parte de importação o número de caminhões foi de 4.152. O resultado histórico foi impulsionado pelo aquecimento do transporte rodoviário, por conta da diminuição de contêineres no mundo.
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Uruguaiana é o segundo maior porto seco da América Latina. “O movimento nas fronteiras que ligam o Brasil aos demais países do Mercosul está bem aquecido. Estamos desenhando soluções temporárias para o pico de movimentação atual e, ao mesmo tempo, nos preparando para a elevação da demanda do transporte rodoviário futuro”, disse Paulo Luis Borges da Rosa, gestor de operações de Uruguaiana.
Os demais portos secos de fronteira administrados pela Multilog também obtiveram resultados positivos em outubro. Foz do Iguaçu, por exemplo, apresentou um recorde histórico, com um movimento de 21.567 veículos, sendo 12.625 destinados à importação e 8.942 para exportação.
Já Santana de Livramento teve um volume de 969 caminhões, com fluxo de 667 na área de exportação e 302 em importação. No Porto Seco de Jaguarão, o número total de caminhões chegou a 2.646. Desse número, 1.186 veículos são provenientes das operações de importação e 1.460 da exportação.
A empresa também acaba de assinar o contrato de licitação para operar o novo Porto Seco de Dionísio Cerqueira, no Extremo Oeste de Santa Catarina e divisa com a Argentina, que será construído a partir do próximo ano já com capacidade consideravelmente superior para atender a demanda futura.