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Navalshore

Portos do paraná terão nova dragagem de manutenção

O contrato, de R$ 156,9 milhões, prevê a dragagem de manutenção no canal de acesso, na bacia de evolução e nos berços do cais comercial do Porto de Paranaguá e do Porto de Antonina.

O volume total a ser dragado é de 7,360 milhões de metros cúbicos e vai restabelecer a profundidade de projeto dos canais e berços. O prazo de execução da obra é de 12 meses e será feito pela empresa DTA Engenharia.

A obra é fundamental para que o porto continue recebendo grandes navios que fazem o comércio de cargas ao redor do mundo. O número de navios com mais de 300 metros de comprimento que chegam aos portos paranaenses aumentou de 17 em 2011 para 151 em 2014.

Marinha do Brasil – Para o capitão dos Portos do Paraná, comandante Renato Pericin Rodrigues da Silva, a nova campanha de dragagem de manutenção nas baias de Paranaguá e Antonina coloca os portos paranaenses na vanguarda da navegação no Brasil. “Isso porque as dragagens de manutenção são fundamentais para garantirmos a segurança da navegação”, afirmou.

De acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), atualmente, o Porto de Paranaguá recebe linhas semanais regulares de navios com 336 metros de comprimento por 51 metros de largura. A Appa pretende realizar, no início de 2016, a operação com o maior navio de contêineres que já atracou na costa atlântica, sul americana, de 386 metros de comprimento por 52 metros de largura”, informou ele.

Galheta – O assoreamento dos canais de navegação é um fenômeno natural de recomposição dos materiais no fundo dos canais. O Canal da Galheta, que dá acesso aos portos do Paraná, é artificial e foi aberto na década de 1970, o que possibilitou ao Porto de Paranaguá se posicionar como o segundo maior porto público da América Latina, e uma das maiores plataformas de exportação de grãos do mundo.

Com campanhas de dragagem de manutenção programadas, e continuadas, o canal de acesso externo (área Alfa) continuará proporcionando os 15 metros de profundidade e o canal de acesso interno (áreas Bravo 1 e Bravo 2) terá profundidades entre 13 a 13,5 metros.

Já no Porto de Antonina, a dragagem vai manter a profundidade do canal de acesso e da bacia de evolução (áreas Delta 1 e 2) entre 9 metros e 9,5 metros.

El Niño – O início das dragagens está sendo antecipada por conta do fenômeno “El Niño”, que em 2015 está sendo considerado um dos mais impactantes da história, interferindo no regime de assoreamento e exigindo da Appa cuidados especiais para manutenção da segurança da navegação.

O despejo do material dragado será feito na área externa da baía, distante das praias, sendo que todo este processo é controlado de forma a garantir que não ocorrerão interferências ambientais.

Fonte: Correio do Litoral/inforações Appa






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