A Portos do Paraná bateu um novo recorde de movimentação no ano de 2023, ultrapassando a marca de 65 milhões de toneladas. Em 2023, a empresa pública que administra os portos de Paranaguá e Antonina registrou 65.393.256 milhões de toneladas movimentadas. O número é o maior já alcançado na história da instituição, fundada em 1935. O recorde anterior foi de 58.399.284 milhões de toneladas movimentadas em 2022.
“Mais uma vez a Portos do Paraná está na vanguarda. Estudos de mercado apontavam este volume de 65 milhões para 2040, então superamos em 17 anos essa estimativa. Isso tudo sem grandes mudanças na nossa infraestrutura, que serão iniciadas agora em 2024. Este recorde se deve a inteligência logística e ajustes operacionais. Não à toa somos o único porto do país reconhecido por quatro anos consecutivos com a melhor gestão”, comemorou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
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Principais movimentações de 2023
A exportação no ano passado foi de 42.718.813 milhões de toneladas, um crescimento de 18% em relação ao ano anterior (36.058.499). Os destaques, no comparativo com 2022, foram para a exportação de soja, com 14.662.586 milhões de toneladas (47%); e açúcar, com 5.459.221 milhões de toneladas (27%). Já na importação o crescimento foi de 1%, passando de 22.340.785 para 22.674.442. O destaque foi para os fertilizantes, com 9.968.585 milhões de toneladas movimentadas, número semelhante ao de 2022 (9.990.983).
“Mesmo com um ano extremamente desafiador, com excessiva quantidade de chuvas, nós conseguimos superar uma meta estabelecida desde o início do ano. Os 65 milhões são resultado de um grande trabalho em conjunto envolvendo todos os colaboradores, terminais, operadores e comunidade portuária”, disse o diretor de operações, Gabriel Vieira.
A expectativa para o ano de 2024 é um crescimento ainda maior. Para suprir esta demanda, será construído o Moegão, obra orçada em R$ 592 milhões e que consiste na implantação de um sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos. A ordem de serviço para o início da obra já foi assinada e após sua conclusão o ganho será de 63% na capacidade de desembarque de cargas.