A movimentação de cargas nos portos da região Sudeste no terceiro trimestre de 2025 foi de 186,7 milhões de toneladas, com crescimento de 9,10% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior e o maior volume para o mesmo período do ano, de acordo com dados do estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). No terceiro trimestre de 2023, a movimentação foi de 170,9 milhões de toneladas, e no de 2024, de 171,1 milhões de toneladas.
Segundo a agência reguladora, o resultado foi puxado pela operações nos Terminais Autorizados (TUPs) e pela demanda por commodities a granel, principalmente petróleo e minério de ferro. Nos TUPs, a movimentação no período registrou alta de 13,60%, com 124,5 milhões de toneladas. Nos Portos Organizados (públicos), o crescimento foi de 1,09%, e o total movimentado atingiu 62,2 milhões de toneladas.
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O Terminal de Petróleo (TPET/TOIL) em Açu, no estado do Rio de Janeiro, foi o que apresentou a maior alta no trimestre: 38,06%, com 17,8 milhões de toneladas. Já no Terminal Aquaviário de Angra dos Reis, também no Rio de Janeiro, a elevação da movimentação ficou em 25,34%, e o volume, em 18,8 milhões de toneladas.
Os Portos Organizados (públicos) somados movimentaram 62,2 milhões de toneladas no trimestre, das quais 38,4 milhões de toneladas passaram pelo Porto de Santos, em São Paulo, que cresceu 2,68%. No terminal paulista, os embarques na cabotagem tiveram alta de 22,54%, impulsionada por contêineres e outras cargas. Já o Porto de Itaguaí no Rio de Janeiro, focado em minério de ferro, movimentou 17,3 milhões de toneladas, e teve queda de 1,4% no período.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, creditou os resultados à gestão voltada para a eficiência e à integração logística. “A modernização e a confiança do investidor estão colocando o Brasil em novo patamar de competitividade global”, disse.
