Na análise de Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), a lei de Dilma para os portos – imposta via medida provisória – mais prejudicou do que beneficiou o setor. Admite que 23 autorizações foram concedidas para a construção de terminais privados, mas cita que “o processo de transição está paralisado por tempo indeterminado”. Acentua: “Os instrumentos de governança criados pela lei anterior foram simplesmente suprimidos”.
Conclui que a gestão dos portos ficou à mercê do corporativismo e da centralização nos burocratas oficiais: “Desgovernança é o termo que melhor define o atual cenário”, afirmou Manteli.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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