O presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários, Wilen Manteli, apresentou proposta de aproveitamento do modal hidrográfico do Rio Grande do Sul. "O Estado está cem anos atrasado em relação a outros países nesta questão", afirmou Manteli durante reunião do grupo de trabalho de logística da Agenda 2020 realizada na sexta-feira, 8, na sede da Pólo RS.
A proposta foi desenvolvida pelo Comitê Pro-Porto RS, formado pela ABTP, Aliança RG, Farsul, Fecoagro, Fecomércio, Federasul, Fetransul, Fiergs, Ocergs, Sergs e pelo movimento Viamão Que Queremos. A proposta objetiva a criação de Agências de Desenvolvimento para as regiões hidrográficas como indutoras do desenvolvimento tendo a hidrovia como ponto de partida.
"Além da mobilização do Estado, municípios e comunidades abrangidos, a inovação trará até nós um modelo já consagrado no exterior de agência ou empresa de propósito específico que superará a obsolescência de órgãos públicos ligados a portos e hidrovias", ressaltou Manteli.
A missão destas agências seria a de avaliar, potencializar e divulgar as vocações regionais; constituir os condomínios industriais e de serviços logísticos; administrar os terrenos, as licenças ambientais e a infraestrutura, com o propósito de atrair empreendimentos de produção e de serviços, inclusive lazer. Como exemplo, foi citado o caso da bacia do rio Mississipi, nos EUA, Onde se aplica o conceito de “clusters competitivos”.
Ao todo são 66 os municípios do Estado do Rio Grande do Sul que contam com hidrovias ou cursos hídricos com potencial para se tornarem vias de transporte hidroviário interior.
Fonte: Jornal Agora (RS)
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