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Principal gargalo está na falta de acesso aos portos

Segundo o ex-ministro dos Portos, Pedro Brito, a falta de acesso aos portos brasileiros é o principal gargalo para se alavancar as exportações. Ele falou a empresários cearenses durante encontro da Câmara Brasil Angola, que avaliou a logística para países da África

O ex-ministro da Secretaria Especial dos Portos, Pedro Brito, voltou a afirmar durante encontro da Câmara Brasil Angola que o maior problema portuário hoje no País é o acesso. Ele deu como exemplo o Porto do Mucuripe, que está com 90% da drenagem concluída e vai contar com o caldo de 14 metros a partir do final de abril.



“Mesmo com esse aumento da capacidade, as vias de acesso continuam do mesmo jeito, com algumas pioras, como é a obra numa das avenidas que levam ao Porto do Mucuripe, que está em obra há três meses, obrigando caminhões a passarem pela avenida Beira-mar”, criticou Pedro Brito.

Roberto Marinho, presidente da Câmara Brasil Angola no Ceará e vice-presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará, que realizou o evento, apresentou ainda um estudo de logística entre o Nordeste do Brasil e a África.

O estudo apresentou detalhes da estrutura dos portos do Nordeste e também da Costa Oeste da África, além dos dados que mostram como está a relação comercial desses países com o Brasil. De acordo com o trabalho, apesar do cenário apresentar problemas nas infraestruturas, tanto no Brasil como nos países africanos, há uma grande oportunidade do Brasil se fazer protagonista no atendimento às necessidades básicas da África.

“Observamos, por exemplo, uma possibilidade em determinados setores como móveis, já que o Ceará tem um polo moveleiro e a demanda nos países africanos é muito grande”, explica.

“Hoje os gargalos dos portos não estão dentro dos portos”, frisou Pedro Brito. Ele deu como exemplo o Porto de Santos, responsável pela maior movimentação do Brasil, cerca de três milhões de contêineres ao ano, que tem hoje os mesmos equipamentos e sistema operacional que o porto de Rotterdam, na Holanda, um dos maiores do mundo. “Mas como podemos pensar em uma circulação de 15 mil caminhões por dia, que vai aumentar até 2014 para 45 mil caminhões ao dia?”, questiona. Ele aponta como única solução viável a melhoria dos modais ferroviário e hidroviário.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA
A Ceará Trade Brasil foi contratada pela Associação Brasileira dos SEBRAE Estaduais (Abase) por meio do SEBRAE/CE para preparar o estudo sobre Logística do Nordeste Brasileiro para África. Roberto Marinho, que é presidente da Câmara Brasil Angola no Ceará apresentou o material durante almoço para empresários interessados na exportação para os países de língua portuguesa.

Fonte: O Povo Online(CE)/Henriette de Salvi






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