MSC

Projeto 'Norte Competitivo' promete reduzir custos

A Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) apresentou ontem à noite, para empresários e investidores, o Norte Competitivo, estudo realizado ao longo de um ano, por consultoria especializada, e que traz no seu bojo um planejamento estratégico de logística para a Amazônia. Orçado em R$ 14,1 bilhões, sua execução possibilitará a integração física e econômica dos nove Estados da região – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Realizado pela Macrologística, de São Paulo, o estudo contou com apoio financeiro e institucional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), através da Ação Pró-Amazônia.

De acordo com Olivier Girard, diretor da Macrologística e responsável pela exposição do estudo, o Norte Competitivo viria eliminar os gargalos da economia amazônica e integrar definitivamente a região. Acrescentou o consultor que, com esse projeto, se tem pela primeira vez um estudo aprofundado, indicando quais são os eixos de integração de transportes e as obras prioritárias demandadas para dar maior competitividade à região.

Trabalhando com números da economia regional relativos a 2008, a Macrologística estima que o custo de logística total da Amazônia Legal esteja atualmente na casa de R$ 17 bilhões, incluídos nesse valor os fretes internos, os transbordos, as tarifas portuárias e o frete marítimo. Projetando o crescimento da demanda num cenário futuro de dez anos, a empresa estima que o custo de logística da região praticamente será duplicado nesse período, devendo chegar a R$ 33 bilhões por volta de 2020.

Olivier Girard observou que o custo de implantação do projeto Norte Competitivo, de R$ 14,1 bilhões – um valor considerável, porém menor que o da hidrelétrica do rio Madeira, por exemplo –, precisa ser relativizado em face do impacto que ele terá no desenvolvimento econômico da região. Os próprios números, conforme frisou, mostram isso. Dentro de dez anos, alcançando o custo logístico da região o valor de R$ 33 bilhões, haverá uma economia anual da ordem R$ 3,8 bilhões com a implantação do projeto. “Essa economia será de tal ordem que o projeto se pagará em apenas quatro anos”, acrescentou o diretor da Macrologística.

O presidente da Fiepa, José Conrado Azevedo Santos, realçou, em breve apresentação, a capacidade que detém o projeto de promover uma revolução logística no Norte do Brasil. Acrescentou que o plano já foi apresentado à imprensa de São Paulo, no mês passado, e será levado a partir de agora ao conhecimento dos nove governadores da região. José Conrado destacou que o projeto será também apresentado em Brasília, tanto nas esferas competentes do governo federal quanto no Congresso, mobilizando principalmente os deputados e senadores que representam a Amazônia.

(Fonte: Diário do Pará)

PUBLICIDADE

Ecobrasil




Yanmar

      GHT    Antaq
       

 

 

Anuncie PN

 

  Sinaval   Assine Portos e Navios
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira