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Projeto propõe investimentos em transporte para desenvolvimento da Amazônia

Os investimentos em logística e transporte podem gerar a Região Amazônica recursos na ordem de R$ 4 bilhões por ano. É o que mostra o projeto Norte Competitivo, que, desenvolvido pela iniciativa privada, em parceria com as federações das indústrias dos nove Estados do Norte, propõe a execução de mais de 70 projetos modais de transporte para o crescimento econômico local. As propostas foram apresentadas ontem, segunda-feira, 5, em Belém, ao governador do Pará, Simão Jatene, que buscará, junto com os demais governadores da região, investimentos do Governo Federal para garantir o projeto.

De acordo com Renato Pavan, um dos sócios da Macrologística, empresa responsável pelo projeto, o Norte Competitivo já foi avaliado tecnicamente por vários ministérios do Governo Federal e agora está sendo apresentado para os nove governadores da Região, com atualização de gastos. “O projeto possui respaldo técnico, mas não financeiro. Por isso estamos pedindo o apoio dos Estados para que busquem junto à presidência esses investimentos, a fim de garantir o desenvolvimento da Amazônia”, afirmou.

O governador Simão Jatene já conhecia o Norte Competitivo, mas recebeu os dados atuais, após cortes de recursos federais do orçamento. Além do estudo de impactos econômicos, o governador solicitou à Macrologística um levantamento dos impactos ambientais e sociais na região após o projeto. Segundo o secretário especial de Estado de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, o Norte Competitivo deve reduzir a quantidade de combustível utilizada, uma vez que aproveitará mais os rios da região, além de reduzir a pobreza nos Estados. Os levantamentos serão levados ao chefe do Executivo Estadual, que deverá se reunir nas próximas semanas com os demais governadores da Região Norte.

O Norte Competitivo levou 18 meses para ser formulado. Com um custo de R$ 14 bilhões, ele prevê a execução de 73 projetos de infraestrutura, entre a construção de ferrovias, hidrovias e rodovias para o escoamento da produção da na Região, que é calcada em produtos primários e em minério.

Segundo Renato, os 73 projetos compreendem 9 eixos principais de escoamento da produção, em todos os Estados da Amazônia, que garantem o escoamento da produção desde a sua origem até o ponto final para exportação. Esses eixos, destacou o representante da iniciativa privada, são regiões estratégicas e podem atrair ainda mais indústrias e investimentos, garantindo um rendimento de R$ 4 bilhões por ano.

Entre os projetos que o Norte Competitivo prevê no Pará está a dragagem do canal existente entre o começo da Baía do Marajó e o canal do Quiriri, que deverá ter sua profundidade aumentada para até 18 metros. A dragagem aumentaria o calado para a navegação, possibilitando a operação de navios maiores, o que reduziria os custos e atrairia mais exportações. Outro investimento seria a hidrovia Juruena-Tapajó, que interliga o Mato Grosso ao oeste paraense.

Fonte:Agência Pará de Notícias






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