Os trabalhadores do Pecém reclamam que funcionários de outros portos do País recebem mais benefícios para exercerem as mesmas funções. “Não precisamos nem mesmo irmos longe, aqui mesmo no Mucuripe os trabalhadores ganham adicional de periculosidade”, diz Hernesto Luz.
O dirigente do movimento também utiliza o Porto de Suape, Pernambuco, como exemplo. “Em Suape as condições também são melhores. O governo vende o o Pecém como de primeiro mundo, mas é cheio de problemas para quem trabalha e para os usuários”, adverte Hernesto.
Segundo informações obtidas via assessoria de Suape, a empresa apenas administra o complexo, ficando a cargo de cada uma das empresas negociar as condições junto aos seus colaboradores. Informaram ainda que as empresas instaladas são de diferentes setores, e cada uma delas com potenciais de risco diferenciados.
Em outro porto pesquisado, o de Santos, em São Paulo, também cabe às organizações que compõem o complexo tratar dos riscos inerentes a cada uma das atividades. Mas a coordenação portuária realiza inspeções de áreas, equipamentos e situações de trabalho nas empresas arrendadas, além de acompanhar as operações portuárias de carga, descarga, transporte e armazenamento de mercadorias perigosas.
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Fonte: O POVO Online/OPOVO