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Revitalização do Cais Mauá inicia oficialmente no dia 12

A largada oficial das obras de revitalização do Cais Mauá será no dia 12, próxima terça-feira. Ontem, o consórcio Porto Cais Mauá do Brasil (PCMB) assinou a contratação da Procon Construções para executar a primeira fase, que abrange a restauração dos 19 armazéns do conjunto não operacional do cais. A empresa se instala na área amanhã e começa a montar o chamado canteiro de obras. Com isso, tudo indica que a data agora não terá adiamentos, como ocorreu em junho, quando o PCMB marcou o início das intervenções para julho. O consórcio recebeu a área para explorar por 20 anos em dezembro de 2010.

O último ato para finalmente tornar realidade a revitalização, esperada há mais de 30 anos pelos moradores de Porto Alegre, foi a autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que foi publicada no dia 21 de outubro no Diário Oficial
da União.

A direção do consórcio informou que serão restauradas de duas a três edificações até a Copa do Mundo de 2014, que atenderia às expectativa do Estado e da prefeitura e abriria caminho para operações comerciais e de serviços de lazer, como o projeto de entretenimento anunciado pelo Grupo Vonpar, licenciado da Coca-Cola, de ocupar a área e explorar o fluxo de visitantes do Mundial. A restauração completa deve ser finalizada no fim do próximo ano. O complexo concluído prevê shopping center, hotel, estacionamento e centro de eventos e é orçado em mais de R$ 600 milhões.

O diretor-presidente da PCMB, Ademir Schneider, disse que a Procon acertou se instalar em dois dias no local. A previsão é de que os primeiros três dias sejam dedicados a reunir mão de obra e organizar as intervenções iniciais. Schneider ressaltou que a definição pela empresa seguiu a capacidade de execução e rápida mobilização. A Procon, que alegou não poder comentar nada sobre o trabalho devido a uma cláusula de sigilo no contrato, realiza empreendimentos de mobilidade viária na Capital.

Na sexta-feira passada, os acionistas do consórcio (espanhóis da GSS, com 51% do capital, NSG, 39%, e grupo Bertin, 10%) aprovaram a proposta da construtora. A primeira fase, que deve ser concluída até o fim de 2014, é orçada em R$ 60 milhões. Schneider disse que “tentará deixar prontos alguns armazéns” para o Mundial e que o grupo arrendatário não teve o que fazer diante do atraso nas liberações. “Restaurar o conjunto todo é trabalho de um ano inteiro, mas, com o atraso, não é possível concluir até junho”, justificou o executivo, que não chegou a detalhar o cronograma, a ser discutido ainda com a Procon. “Também queremos aprontar para a Copa.” 

O chefe da Casa Civil do governo estadual, secretário Carlos Pestana, confirma que o ato de largada será na terça, entre 10h e 11h, com a presença de autoridades do Estado e do município. Sobre a previsão de conclusão de parte do projeto para a Copa, Pestana espera que pelo menos de dois a três armazéns estejam prontos, que devem ser os vizinhos ao pórtico. A expectativa é de ter o Cais Mauá como uma das atrações para o Mundial. “A prefeitura agilizou as licenças das obras de infraestrutura e o consórcio também tem interesse”, afirmou Pestana. Segundo o secretário, a execução permitiria que o grupo Vonpar instalasse um equipamento de lazer com produtos da Coca-Cola, da qual é licenciado, plano anunciado no fim de 2012.

O cálculo do maior interlocutor do governo atual para colocar a revitalização em macha é que dá tempo de a Vonpar montar sua atração caso a entrega dos prédios ocorra em maio de 2014. O presidente do grupo, Ricardo Vontobel, disse, em agosto, que a demora na reforma poderia inviabilizar o empreeendimento. O executivo projetou que a área deveria estar liberada em março. A empresa informou ontem, pela assessoria de imprensa, que não teve comunicado sobre o começo das obras e não comentou se o projeto estava ou não mantido. Para consórcio, governo e empresa, a vitrine da Copa é uma chance para negócios e prestígio local que não pode ser desperdiçada.

Fonte:Jornal do Commercio (POA)/Patrícia Comunello






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