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Ritmo, da ALL, planeja ter R$ 1 bi em receitas

Depois de trocar a presidência da Ritmo Logística, voltada a transporte rodoviário, a América Latina Logística (ALL) tem planos mais ambiciosos para sua controlada. A Ritmo, que deve terminar 2014 com um faturamento em torno de R$ 400 milhões, planeja elevar esse número para R$ 1 bilhão em três ou quatro anos. Além disso, considera possível uma abertura de capital.

Ao Valor, o novo presidente da Ritmo, Luiz Alcantara, diz que a companhia pretende crescer por meio de investimentos em aumento de capacidade - principalmente com a compra de novos caminhões e carretas. A perspectiva de novos negócios em soluções dedicadas (quando a empresa cuida de toda a logística do cliente), um segmento mais rentável, também é visto como um catalisador.

Os planos para a companhia acontecem mesmo em meio a um cenário de expansão difícil. Em 2013, a receita líquida da Ritmo foi de R$ 260 milhões, apenas 3,1% maior que um ano antes. O lucro líquido foi de R$ 4,1 milhões -70% maior que um ano antes.

Em 2014, o foco da companhia será o crescimento da unidade intermodal, de operações nas pontas da ferrovia. Hoje, esse tipo de serviço responde por 35% do volume da ALL. Mas Alcantara quer elevar o número para algo entre 50% e 60% nos próximos anos.

Outra controlada da ALL que trocou presidente há pouco tempo, conforme adiantou o Valor, foi a Brado - voltada à movimentação de contêineres. Em entrevista, o novo presidente da Brado, Alan Fuchs, diz que a meta é continuar o plano de investimentos de R$ 1,2 bilhão estabelecido no começo de operação, em abril de 2011. E que, para isso, não são necessários novos sócios. "Hoje já temos a estrutura de capital resolvida para o plano original. Mas, se encontrarmos novas oportunidades de crescimento, talvez a gente precise de uma nova estrutura", afirma. E não descarta uma oferta pública de ações no longo prazo. "No momento que acharmos interessante abrir capital, vamos abrir".

O executivo também vê como positiva a fusão entre Rumo (da Cosan) e ALL, sua atual controladora. "A ALL passaria a ser uma empresa mais robusta do ponto de vista financeiro. Pode acelerar investimentos", diz ele. "A gente não sabe o que vai acontecer, mas torce para que, independentemente disso, seja um futuro de mais investimentos, melhoria do serviço e aumento de capacidade".

Fonte: Valor Econômico/Fábio Pupo | De São Paulo


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