Santos Brasil estuda leilões e planeja diversificar carga

Mesmo com a crise provocada pela pandemia da covid-19, a Santos Brasil, que opera um dos maiores terminais de contêineres do país, planeja participar de novas licitações do governo federal e diversificar sua atuação.

“Estamos avaliando todas as concessões apresentadas. Há terminais de granéis líquidos, granéis sólidos. Temos uma posição de caixa privilegiada e vamos olhar principalmente as licitações no Porto de Santos”, afirmou Antonio Carlos Sepúlveda, presidente da companhia, em teleconferência realizada ontem.

A lista de leilões federais para 2020 inclui projetos como dois terminais de celulose em Santos, além de quatro terminais de granéis líquidos no Porto de Itaqui (MA). O mega projeto de granéis líquidos em Santos, para relicitar o terminal ocupado pela Transpetro, deverá ficar para 2021.

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A Santos Brasil também prevê assinar nos próximos dias um contrato temporário, para operar uma nova área em Santos, na região do Saboó. A ideia é movimentar celulose e veículos, por um prazo de 180 dias ou até que a licitação definitiva seja feita.

Hoje, a operação de contêineres em Santos é a principal do grupo, mas a empresa também possui um terminal de veículos no porto, além de terminais no Pará e em Santa Catarina.

Para Sepúlveda, a operação de outras cargas diferentes de contêineres não será uma completa novidade, já que a base de clientes é parecida com a atual. “Se hoje operássemos um terminal de granel líquido em Santos, seriam clientes que já usam nosso terminal. No caso do Saboó é a mesma coisa. Existe uma forte sinergia.”

O presidente avalia que, nas futuras concorrências, a empresa poderá se beneficiar de um caixa confortável - que encerrou o primeiro trimestre deste ano em R$ 372,9 milhões - e uma alavancagem baixa - de 0,5 vezes da dívida líquida pelo Ebitda.

A companhia, porém, já se prepara para sofrer impactos da atual crise, devido à desaceleração da economia brasileira e do cancelamento de viagens de longo curso. Os primeiros efeitos começaram a ser vistos apenas em março, então os resultados do primeiro trimestre refletem apenas o início da crise. No período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) teve alta anual de 17,4%.

A empresa, porém, já reduziu custos e sua previsão de investimentos para 2020. O plano de alocar até R$ 300 milhões neste ano já caiu para até R$ 220 milhões - sendo que, deste montante, já foram investidos R$ 63 milhões no primeiro trimestre. Os novos investimentos serão concentrados em obras no terminal de Santos, já em curso.

Fonte: Valor



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