Na avaliação de Washington Flores, diretor executivo do Tecon Santos, os resultados demonstram o comprometimento da equipe. “A meta programada para o ano que era de 70 MPH foi batida em maio e o objetivo é continuar melhorando todos os nossos indicadores para chegarmos a 100 MPH”, assegura Flores.
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O terminal Santos Brasil movimentou 268.535 contêineres no terceiro trimestre de 2011, sendo 76,1% deles cheios. No acumulado do ano, o crescimento do volume operado no cais (733.918 contêineres), foi 10,4% superior ao do mesmo período de 2010. O volume armazenado nos terminais portuários, administrados pela Santos Brasil, no mesmo período, alcançou 41.362 contêineres. No segmento de logística (operações de armazenagem alfandegada), o volume armazenado no terceiro trimestre foi de 19.438 contêineres.
A melhoria significativa da produtividade e da eficiência na operação possibilitou ganho de market share no porto de Santos, passando de 51% para 53%, segundo dados da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp), números relativos até setembro de 2011 e frente ao mesmo período do ano passado. O aumento da participação de mercado também resultou em crescimento de 11% nas operações de armazenagem alfandegada no ano de 2011.
Equipamentos. Três novos RTGs (Rubber Tire Gantry Cranes), guindastes sobre pneus que fazem a movimentação de contêineres nos pátios, chegaram ao Tecon Santos nesta semana. Esta é a primeira remessa de 12 novos RTGs adquiridos pela Santos Brasil, cujo investimento total foi de cerca de R$ 36 milhões. Somados aos 34 RTGs já existentes, o terminal passará a contar com 46 guindastes deste tipo.
O objetivo da Santos Brasil com esta aquisição é otimizar o espaço de armazenagem e aumentar a capacidade operacional do Tecon Santos, bem como melhorar ainda mais a produtividade. Os novos guindastes possibilitam manobras mais rápidas e precisas. São modelos Twin Pick, que realizam a movimentação de dois contêineres de 20 pés. Além de rapidez para as operações e redução da quantidade de remoções em quadra, os RTGs empilham até sete contêineres (largura) por seis (altura), melhorando a capacidade operacional do Terminal. Outro benefício é que a substituição das stackers (empilhadeiras de contêineres), cujo consumo de combustível é maior, pelos RTGs vai ajudar a reduzir a emissão de CO2 na atmosfera.
Os RTGs foram encomendados na China. A previsão é de que outros nove equipamentos cheguem até dezembro. Além da aquisição dos RTGs, a Santos Brasil também investiu neste ano em equipamentos de transporte de contêi-neres dentro dos terminais (Terminal Tractors), sistemas de Tecnologia da Informação, além de treinamento e capacitação da equipe.