Representantes de associações que atuam no complexo portuário santista acreditam que o Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos possibilitará esclarecer as questões referentes aos acessos ao cais. Mais do que isso, poderá debater sobre os entraves para o crescimento.
Para o secretário executivo da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra), Matheus Miller, o Porto de Santos espelha a economia e a competitividade do País no mercado. “As medidas anunciadas nos programas de logística e exportação se configuram como uma grande oportunidade para amadurecer expectativas”.
Por essa razão, o fórum se torna um importante elemento para concretizar ações, na visão do presidente da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), Martin Aron. Ele acredita que a crise se torna um elemento importante no cenário de discussões, já que pode limitar os investimentos.
Pela Associação Comercial de Santos, (ACS), o presidente Roberto Clemente Santini destaca a importância em manter as necessidades do Porto de Santos na ordem do dia das autoridades. “Os debates são o meio mais eficaz de se encontrar soluções para os gargalos operacionais e alertar o Governo Federal sobre a necessidade de investimentos e celeridade nas decisões”.
Para o presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial e Portuário da Alemoa (AMA), João Maria Menano, a pauta do fórum põe em debate os principais assuntos para manter a competição e o crescimento de todo o Porto, como os acessos ao cais santista.
O diretor-executivo do Centro Nacional de Navegação (Centronave), Claudio Loureiro, acredita que um porto eficiente deve estar bem integrado com a infraestrutura viária e ferroviária e também contar com canais de acesso eficientes. “Essas discussões são imprescindíveis”.
Já o presidente da Praticagem de São Paulo, Claudio Paulino Rodrigues, é a favor de estudos rigorosos para se ter a real dimensão dos possíveis impactos que podem ser ocasionados pela nova geografia do estuário.
Fonte: A Tribuna Online
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