O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, visitou o Centro de Simulação Aquaviária (CSA), na sede do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), no Rio de Janeiro. O secretário conheceu a tecnologia de ponta utilizada pelo centro e que pode ser aplicada na modernização dos portos paranaenses.
“A baía de Paranaguá e Antonina é a segunda em tamanho do Atlântico Sul, quatro vezes maior que a baía de Guanabara. Precisamos investir em tecnologia para usá-la de forma adequada e em harmonia com o meio ambiente”, afirmou Richa Filho.
Participaram da reunião os diretores financeiro e técnico da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Carlos Roberto Frisoli e Paulinho Dalmaz, além do diretor da Secretaria de Infraestrutura e Logística, Aldair Petry. Os representantes paranaenses foram recebidos pela diretoria do Sindmar e da Fundação Homem do Mar, instituição de educação e pesquisa ligada ao sindicato.
“A intenção do secretário é modernizar os portos. Para isso, estamos buscando parceria com o Sindmar e o CSA, que são entidades certificadas que oferecem a mais alta tecnologia aquaviária. Pretendemos aplicar essa tecnologia não apenas em equipamentos, mas principalmente na qualificação do nosso pessoal”, afirma Dalmaz.
Também criado pelo Sindmar, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o CSA é o mais avançado centro de simulação do mundo. Além de disponibilizar tecnologia e treinamento, o centro auxilia no desenvolvimento de projetos na área portuária. “A tecnologia dos simuladores podem nos auxiliar no monitoramento ambiental, no controle de tráfico marítimo e também nos permite evitar prejuízo nas obras de ampliação”, resume o diretor da Appa.
DEMONSTRAÇÃO – Os paranaenses assistiram a um exercício simulado no Passadiço 1 - com uma embarcação offshore (fora do porto) na Bacia de Campos - e no Passadiço 2 - com um navio de cabotagem no porto de Salvador, numa operação com quatro rebocadores. Entre os simuladores, eles se impressionaram com a capacidade do VTS e Pisces.
O VTS - Vessel Traffic Service - é usado para aumentar a segurança da navegação, a eficiência do tráfego de navios e a proteção do meio ambiente. De acordo com o CSA, “o serviço tem a capacidade de interagir com todas as embarcações em uma determinada área e responder a eventos que se desenvolvam na zona controlada”.
Ainda segundo o CSA, o Pisces - Potential Incident Simulation, Control and Evaluation System – “provê as informações necessárias para a elaboração e análise do Plano de Contingência e do Plano de Emergência Individual (PEI), análise de risco operacional e cálculo de número de equipamentos a serem usados no combate a poluição por hidrocarbonetos”.
Fonte:Agência Estadual de Notícias
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