A dragagem de aprofundamento do Porto de Paranaguá ficará a cargo do governo federal através da Secretaria Especial de Portos (SEP). Esta obra faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) e faz parte do Programa Nacional de Dragagem (PND), realizado pela SEP nos principais portos nacionais. Várias obras já foram concluídas no PAC 1 como, por exemplo, Salvador, Aratu, Itagauí, Recife, Angra dos Reis e há várias outras em andamento.
Segundo informações da SEP, a obra de Paranaguá não foi contemplada no PAC 1 porque o Ibama caçou a licença prévia emitida pelo órgão ambiental. Foi realizado um novo Eia-Rima para a elaboração de nova licença prévia.
Ainda de acordo com a SEP, em um primeiro momento estavam previstos R$ 53 milhões. Este valor está sendo revisto pois a obra está tomando outra dimensão, será maior e melhor, por determinação do governo federal.
O conselheiro do Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá (CAP) e assessor da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), Luiz Antonio Fayet, disse que os recursos que o porto tem não são suficientes para fazer tudo, ou seja, para a dragagem de manutenção e a de aprofundamento. ''O mais importante é o aprodundamento do canal, senão não entra navio no porto'', disse.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou que a dragagem de manutenção do canal de acesso e da bacia de evolução será feita com recursos próprios. O edital já está pronto e à espera do licenciamento ambiental. A previsão é que a obra custe R$ 100 milhões e demore oito meses. A estimativa é que o licenciamento ambiental saia em um mês e que os trabalhos comecem efetivamente em janeiro ou fevereiro.
A dragagem de aprofundamento terá metade dos recursos do governo federal. O edital de licitação também fica a cargo da União. Este trabalho terá que ser feito após a dragagem de manutenção. Também precisará de Eia-Rima e, até agora, já foi realizada a audiência pública. A previsão total de investimento é de mais de R$ 100 milhões.
Fonte: Folha Web
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