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Setor portuário busca verbas para qualificação de trabalhadores

Mesmo com o entendimento de que a capacitação dos trabalhadores é fundamental para o desempenho do Porto de Santos, o Programa de Ensino Profissional Marítimo (Prepom), desenvolvido pela Marinha, vem perdendo demanda. Neste ano, das cerca de mil vagas solicitadas na região, apenas 150 trabalhadores portuários passaram por algum curso do programa.

O assunto foi debatido nesta terça-feira (25), durante o 5º workshop do Prepom, promovido pela Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) em parceria com o Órgão Gestor da Mão de Obra (Ogmo) de Santos. No evento, operadores, trabalhadores portuários e instituições ligadas ao complexo santista se reuniram para definir as prioridades de cursos para 2019. O evento aconteceu na Universidade Santa Cecília, em Santos, e coletou propostas de programas de ensino e vagas, que serão validadas ainda pela Marinha e, a partir de janeiro, autorizadas (ou não) pelo Governo, dependendo do orçamento da União.


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“A gente entende que isso é uma dificuldade muito grande, principalmente neste período que nós estamos vivendo, de retração econômica. Os recursos do Fundo do Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo têm sido bastante contingenciados”, disse o capitão dos portos de São Paulo, o capitão de mar e guerra Daniel Américo Rosa Menezes.

Grupo de Trabalho

Durante o workshop, o presidente do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), João Batista de Almeida Neto, propôs a criação de um grupo de trabalho, com trabalhadores e empresários, para tentar, junto às autoridades, um repasse maior para a área.

“O empresário recolhe 2,5% da folha de pagamento e parte desse valor vai para esse fundo, que já acumula R$ 1,8 bilhão. Um dinheiro parado, que deveria voltar para cá. Temos que sensibilizar o pessoal lá de cima (Brasília) dos riscos eminentes”, afirma Almeida, referindo-se a problemas causados por acidentes de trabalho motivados pela falta de capacitação dos trabalhadores.

“O que nos falta é verba. Mas não verba de origem, pois os operadores contribuem. Teríamos que ter o mínimo necessário para os cursos”, afirmou José dos Santos Martins, diretor executivo do Sopesp.

O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão informou, por nota, não ter nenhuma ingerência na área de ensino profissional. Procurado pela reportagem, o Ministério da Defesa, a quem a Marinha está ligada, não respondeu até o fechamento desta edição.

Fonte: A Tribuna






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