Ordem de serviço dos contratos para realização de inventários foi assinada nesta quinta-feira (10)
O complexo industrial portuário de Suape deu início nesta quinta-feira (10) ao Projeto Carbono Neutro, com a assinatura de dois contratos. O primeiro estabelece um inventário que vai quantificar o estoque de carbono na Zona de Preservação Ecológica. Já o segundo, chamado de Compliance Climático, prevê várias ações, a exemplo da mensuração da emissão de gases de efeito estufa nos oito municípios do território estratégico de Suape. São eles Cabo de Santo Agostinho, Escada, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Sirinhaém, Ribeirão e Rio Formoso.
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As empresas que venceram a licitação foram, respectivamente, a organização não-governamental Associação Plantas do Nordeste e o Consórcio Way Carbon.
O cenário para lançamento do Projeto Carbono Neutro foi o Viveiro Florestal da estatal portuária. No local, já foram produzidas mais de dois milhões de mudas de 80 espécies de Mata Atlântica para reflorestamento de áreas degradadas da Zona de Preservação Ecológica (ZPEC), que ocupa 59% dos 13,5 mil hectares do complexo, situado entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (PE).
O programa Suape Carbono Neutro está dentro das diretrizes do governo de Pernambuco em torno do desenvolvimento sustentável, para atração de futuros investimentos com equilíbrio ambiental, adequando o complexo para implementar ações permanentes de combate ao efeito estufa.
“Com esses programas consolidados, vamos partir para as ações e mitigações necessárias para transformar Suape num Porto Verde, tendo como meta principal a sustentabilidade do nosso território, para benefício da cadeia produtiva, do meio ambiente e das populações do entorno”, pontuou o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão.
O Viveiro Florestal de Suape, que ocupa 1,7 hectare às margens da rodovia PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, tem capacidade para produzir cerca de 450 mil mudas por ano. No espaço, são cultivadas 80 espécies da Mata Atlântica. As mudas são plantadas na Zona de Preservação Ecológica do Complexo, nas ações de reflorestamento da empresa. O equipamento, que também é palco para os cursos ofertados pela estatal às comunidades do entorno, é abastecido por energia limpa, por meio da captação realizada por 22 placas fotovoltaicas instaladas no local desde maio de 2021.